A pessoa hipertensa vítima de acidente vascular encefálico
Rev. enferm. UERJ; 15 (3), 2007
Publication year: 2007
O estudo objetivou caracterizar pacientes hipertensos com acidente vascular encefálico (AVE) e identificar os fatores de risco e o déficit advindo do AVE. Trata-se de estudo descritivo-retrospectivo que analisou 220 prontuários de hipertensos vítimas de AVE, internados em um hospital escola, do interior de São Paulo, em 2005. Foi elaborado e validado um formulário para coleta de dados, que foi realizada em 2006. Os resultados mostraram que 51,3 por cento dos clientes eram do sexo masculino; 32,7 por cento na faixa etária entre 71 a 80 anos; 93,6 por cento apresentaram AVE isquêmico e 6,4 por cento AVE hemorrágico. Entre os fatores de risco, houve predomínio das cardiopatias (56 por cento), e, após AVE, 87,7 por cento apresentaram déficit motor. Os resultados sugerem a necessidade de ações de enfermagem mais efetivas na prevenção e detecção precoce dos fatores de risco associados à hipertensão e reabilitação do cliente pós AVE.
This article aims both at characterizing hypertensive patients victimized by cerebrovascular accident (CVA) and at identifying risk factors and post-CVA deficits. This descriptive-retrospective study includes the analysis of 220 records of hypertensive victims of CVA, hospitalized at a teaching hospital on the countryside of the State of São Paulo, Brazil, in 2005. Data were collected in 2006, on the basis of a form prepared and validated for that purpose. Results showed that 51.3 percent of clients were men; 32.7 percent between 71 and 80 years old; 93.6 percent were victims of ischemic CVA and 6.4 percent hemorrhagic. Heart diseases (56 percent) were the predominant risk factors and motor deficits (87.7 percent). The results suggest that implementation of prevention and early detection programs for risk factors with hypertensive patients can reduce the incidence of CVA. More effective nursing actions are also required for clients rehabilitation after CVA.
El estudio objetivó caracterizar pacientes hipertensos con accidente vascular encefálico (AVE) e identificar los factores de riesgo advenidos del AVE. Se trata de un estudio descriptivo-retrospectivo, que analizó 220 pronctuarios de hipertensos víctimas de AVE, internados en un hospital escuela del interior del estado de São Paulo Brasil, en 2005. Fue elaborado y validado un formulario para recolección de datos, cumplida en 2006. Los resultados revelaron que 51,3 por ciento de los clientes eran del sexo masculino; 32,7 por ciento estaban en la franja etaria de 71 a 80 años; 93,6 por ciento tuvieron AVE isquémico y 6,4 por ciento AVE hemorrágico. Entre los factores de riesgo, predominaron las cardiopatías (56 por ciento) y 87,7 por ciento, después del AVE, presentaron déficit motor. Los resultados sugierem la necesidad de acciones de enfermería más efectivas en la prevención y detección precoz de los factores de riesgo asociados a la hipertensión y en la rehabilitación del cliente después del AVE.