Práticas contraceptivas entre acadêmicos de enfermagem de uma universidade federal

Rev. enferm. UERJ; 15 (4), 2007
Publication year: 2007

Estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, cujo objetivo geral foi verificar a prática contraceptiva entre os acadêmicos de enfermagem. Foi realizado na Universidade Federal de Sergipe, cuja amostra reuniu 68 (35,7 por cento) acadêmicos matriculados em 2006. A coleta de dados foi realizada mediante um questionário com perguntas abertas e fechadas pertinentes ao objeto de estudo. Os resultados ressaltam que 49 (73,5 por cento) acadêmicos são jovens; 60 (88,2 por cento) são mulheres e 62 (91,2 por cento) são solteiros; 51 (75 por cento) iniciaram suas atividades sexuais entre 16 e 21 anos; 20 (29 por cento) não utilizaram preservativos na primeira relação sexual; 60 (88,2 por cento) utilizaram o preservativo masculino como contraceptivo; 31 (45,6 por cento) não fazem uso de preservativo em todas as relações, revelando alta vulnerabilidade à gestação indesejada e às doenças sexualmente transmissíveis (DST). Recomenda-se que as discussões sobre sexualidade e vulnerabilidade à gravidez indesejada e às DST nesse curso sejam enfatizadas visando o autocuidado e o papel educativo do futuro enfermeiro.
A descriptive-exploratory study with a quantitative approach whose general aim is to verify the contraceptive practice of nursing students. The present study was performed at the Universidade Federal de Sergipe (Federal University at Sergipe), Brazil. The sample was composed of 68 (35.7 percent) regularly registered students in 2006. Data assessment was performed with the use of a questionnaire containing open and closed questions on the object of the study. The results showed that 60 (88.3 percent) students were young and 49 (72.1 percent) were single. Concerning their sexual life, we found that 51 (75 percent) students had their first intercourse between 16 and 21 years of age. 20 (29 percent) didn’t use contraceptives in their first intercourse; 60 (88.2 percent) made use of male preservatives, and 31 (45.6 percent) don’t use preservatives in all intercourses. These findings show that they have high vulnerability to Sexually Transmitted Diseases (STDs). We suggest discussions ont sexuality and vulnerability to STDs at the Nursing School should be emphasized to enhance both self-care and the pedagogic role of the prospective nurses.
Este estudio descriptivo y exploratorio, con enfoque cuantitativo, tuvo como objetivo averiguar la práctica contraceptiva entre los académicos de enfermería. Fue realizado en la Universidad Federal de Sergipe, Brasil, cuya muestra fue constituida por 68 (35,7 por ciento) académicos matriculados en el período lectivo de 2006. La recopilación de datos fue cumplida mediante un cuestionario con preguntas abiertas y cerradas relativas al objeto de estudio. Los resultados mostraron que 49 (73,5 por ciento) académicos son jóvenes; 60 (88,2 por ciento) son mujeres; 62 (91,2 por ciento) son solteros; 51 (75 por ciento) empezaron sus actividades sexuales entre 16 y 21 años; 20 (29 por ciento) no usaron preservativos en la primera relación sexual; 60 (88,2 por ciento) utilizaron el preservativo masculino como contraceptivo; 31 (45,6 por ciento) no hacen uso de preservativo en todas las relaciones, revelando muy grande vulnerabilidad a la gestación indeseada y a las dolencias sexuales transmisibles (DST). Se recomienda que las discusiones sobre sexualidad y vulnerabilidad a la gestación indeseada y a las DST en ese curso deben ser enfatizadas mirando al autocuidado y al papel educativo del futuro enfermero.