Atendimento pré-hospitalar móvel: fatores de riscos ocupacionais
Rev. enferm. UERJ; 16 (2), 2008
Publication year: 2008
Trata-se de uma pesquisa descritiva documental com abordagem de análise quantitativa, cujo objetivo foi verificar a freqüência de exposições aos riscos ocupacionais no Atendimento Pré-Hospitalar móvel (APH), numa empresa privada do interior paulista. Os dados foram coletados a partir das Fichas de Atendimento Pré-Hospitalar Rodoviário e das Fichas de Registro do Serviço de Engenharia de Segurança de Medicina do Trabalho, no período de 2000 a 2005. De um total de 4992 acionamentos das ambulâncias, envolvendo 163 profissionais no APH, foram detectadas 54 exposições a riscos ocupacionais, das quais 64,8% de acidente; 16,7% de situações não ergonômicas; 9,3% biológicos; 5,6% físicos e 3,6% químicos. Esses resultados são preocupantes e mostram a necessidade de um amplo programa de prevenção e controle de acidentes ocupacionais nesse tipo de serviço, envolvendo desde a administração, equipe multidisciplinar que atua no atendimento, até os seus usuários. Esse seguimento requer um programa específico, por executar ações diferenciadas do sistema hospitalar.
Descriptive documentary research with a quantitative analysis approach to ascertain the frequency of occupational risk exposure in private Mobile Prehospital Care (MPC) offered by a company in São Paulo State. Data were collected from Highway Prehospital Care records and Occupational Medicine and Safety Engineering Service record files, from 2000 to 2005. In a total of 4992 ambulance calls involving 163 MPC workers, 54 instances of occupational risk exposure were detected: 64.8% percent to accident; 16.7% to non-ergonomic situations; and 9.3% to biological; 5.6% to physical and 3.6% to chemical hazards. These results given grounds for concern and show the need for a broad occupational accident prevention and control program in this type of service, ranging from the administration, through the multidisciplinary team providing care, through to the users. This field requires a specific program, since its operations differ from those of hospital systems.
Se trata de una investigación descriptiva documental con abordaje de análisis cuantitativo, cuyo objetivo fue verificar la frecuencia de exposiciones a los riesgos laborales en la Atención Prehospitalaria móvil (APH), en una empresa privada del interior paulista Brasil. Los datos fueron recogidos a partir de las Fichas de Atención Prehospitalaria Caminera y de las Fichas de Registro del Servicio de Ingeniería de Seguridad de Medicina del Trabajo, en el periodo de 2000 a 2005. De un total de 4992 accionamientos de las ambulancias, envolviendo 163 profesionales en el APH, fueron detectadas 54 exposiciones a riesgos laborales, de las cuales 64,8% de accidente; 16.7% de situaciones no ergonómicas; 9,3% biológicos; 5,6% físicos y 3,6% químicos. Esos resultados son preocupantes y muestran la necesidad de un amplio programa de prevención y control de accidentes laborales en eso tipo de servicio, envolviendo desde la administración, equipo multidisciplinar que actúa en la atención hasta sus usuarios. Eso seguimiento requiere un programa específico, por ejecutar acciones diferenciadas del sistema hospitalario.