Qualidade de vida no trabalho: percepções dos agentes comunitários de equipes de saúde da família
Calidad de vida en el trabajo: percepciones de los agentes comunitarios de equipos de salud de la familia

Rev. enferm. UERJ; 17 (2), 2009
Publication year: 2009

O presente artigo tem como objetivo avaliar, de acordo com a percepção dos agentes comunitários de saúde (ACS) que atuam em unidades de saúde da família, a sua qualidade de vida no trabalho. Esta pesquisa, de abordagem quantitativa, é do tipo exploratória, e seus participantes foram 42 ACS de um município do interior paulista. Os dados foram coletados em abril de 2008, utilizando-se a escala de percepção de Walton sobre qualidade de vida no trabalho. Através dos dados coletados, foi observado que os maiores índices de satisfação no trabalho é em relação à integração social na organização e ao trabalho e espaço total de vida, porém, os trabalhadores mostram-se insatisfeitos quanto à oportunidade de crescimento e segurança prejudicando sua qualidade de vida no trabalho. Esses resultados indicam que se faz necessário uma política de recursos humanos na organização e/ou mudança no estilo de gestão que promova o crescimento profissional e segurança de seus colaboradores.
This article aims at evaluating quality of life at work as seen by the Communitarian Health Agents (ACS) acting in Family Health Units. This research had an exploratory character and involved 42 ACS in the country of the São Paulo State, Brazil. Data was collected in April, 2008, on the basis of Walton’s perception scales on quality of life. The data collected showed that the highest indices of satisfaction at work are related to the workers’ social integration in the organization, to their work, and to their total space of life; however, they report dissatisfaction when it comes to their career path and security, harming their quality of life at work. These results point to the need for a human resources policy in the organization and/or a change in the management style, which can ensure professional growth and security.
El actual artículo tiene como objetivo evaluar, de acuerdo con la opinión de los agentes comunitarios de salud (ACS) actuantes en unidades de la salud de la familia, su calidad de vida en el trabajo. Esta investigación, de enfoque cuantitativo, es exploratoria y sus participantes fueron 42 ACS de una ciudad del interior de São Pablo-Brasil. Los datos fueron recogidos en abril de 2008, usándose la escala de percepción en calidad de vida en el trabajo de Walton. Con los datos recogidos, se observó que los índices más grandes de la satisfacción en el trabajo están en lo referente a la integración social en la organización y al trabajo y espacio total de la vida, no obstante los trabajadores se revelan insatisfechos cuanto a la ocasión de crecimiento y seguridad que daña su calidad de vida en el trabajo. Esos resultados indican que se hace necesario una política de recursos humanos en la organización y/o cambio en el estilo de gerencia que promueva el crecimiento profesional y seguridad de sus colaboradores.