Depression, anxiety and stress in primary health care users
Depressão, ansiedade e estresse em usuários de cuidados primários de saúde
Depresión, ansiedad y estrés en usuarios de cuidados primarios de salud
Rev. latinoam. enferm; 19 (2), 2011
Publication year: 2011
Aim:
Describe levels of depression, anxiety and stress among users of an urban/rural health centre, analyse sex differences and comorbidity between depression, anxiety and stress.Method:
Descriptive co-relational study with a Portuguese version of DASS-21; consecutive sample (n=343).Results:
40.52 percent, 43.48 percent and 45.06 percent of individuals present some degree of depression, anxiety and of stress, respectively. Severe or very severe levels of disturbance were found in 20.87 percent (anxiety), 22.38 percent (stress) and 12.24 percent (depression) of individuals. Women present higher levels of depression, anxiety and stress. Depression, Anxiety and Stress are strongly and positively associated.Conclusion:
These results show high point prevalence - higher than in other countries - and reveal differences in sex as well as comorbidity. They may allow for the development of a local and community intervention strategy for mental health promotion and disease prevention, particularly for women.
Os objetivos deste estudo foram descrever níveis de depressão, ansiedade e estresse dos usuários de um centro de saúde urbano/rural, analisar diferenças de sexo e a comorbilidade entre depressão, ansiedade e estresse. Este é um estudo descritivo correlacional, aplicando-se uma versão portuguesa da DASS-21, em amostra consecutiva (n=343). Tem-se como resultados que 40,52, 43,48 e 45,06 por cento dos indivíduos apresentam, respetivamente, algum grau de depressão, ansiedade e estresse. Identificaram-se níveis graves ou muito graves de ansiedade em 20,87 por cento dos indivíduos, de estresse em 22,38 por cento e de depressão em 12,24 por cento. As mulheres apresentam níveis médios de depressão, ansiedade e estresse mais elevados. Depressão, ansiedade e estresse estão forte e positivamente associados. Esses resultados apontam para elevada prevalência - mais alta que em outros países - e revelam diferenças de sexo e comorbilidade. Com base neles, poder-se-á desenvolver estratégia de intervenção local e comunitária para a promoção da saúde mental e prevenção da doença, particularizando as mulheres.