Is vaccination against hepatitis B a reality among Primary Health Care workers?
A vacinação contra hepatite B é realidade entre trabalhadores da Atenção Primária à Saúde?
¿La vacunación contra hepatitis B es una realidad entre trabajadores de la Atención Primaria de Salud?

Rev. latinoam. enferm; 21 (1), 2013
Publication year: 2013

OBJECTIVE:

To verify the prevalence and factors associated with vaccination against hepatitis B among Primary Health Care workers in Montes Claros/MG.

METHOD:

A cross-sectional, analytic study was undertaken. Data were collected through a form, which contained sociodemographic, occupational, general health and behavioral variables. Associations were investigated through bivariate analysis and Poisson's multivariate regression, using SPSS 17.0.

RESULTS:

95.5% answered the question about vaccination; 47.5% did not complete the vaccination scheme. The prevalence of vaccinated professionals was lower among older workers, who were hired, did not participate in occupational health updates and consumed alcohol. Prevalence levels were higher among professionals with more years of education and who reported contact with piercing and cutting instruments .

CONCLUSIONS:

Professional education, knowledge and perception of infection risks are important determinants of the vaccination scheme. Instability at work may lead to negligence and negligent behaviors may repeat themselves. The characterization of professionals who did not get vaccinated will direct educative actions in occupational health.

OBJETIVO:

verificar a prevalência e os fatores associados à vacinação contra hepatite B entre trabalhadores da Atenção Primária à Saúde de Montes Claros, MG.

MÉTODO:

trata-se de estudo transversal, analítico, cujos dados foram coletados utilizando um formulário, contendo variáveis sociodemográficas, ocupacionais, de saúde geral e comportamentais. Associações foram investigadas por análises bivariadas e regressão de Poisson multivariada, empregando-se o programa SPSS 17.0.

RESULTADOS:

a questão sobre vacinação foi respondida por 95,5% dos trabalhadores; 47,5% não completaram o esquema vacinal. A prevalência dos vacinados foi menor entre os mais velhos, nos contratados, entre os que não participaram de atualização na área de saúde do trabalhador e naqueles que consumiam bebidas alcoólicas. Foi maior naqueles com mais anos de estudo e nos que relataram contato com instrumentos perfurocortantes.

CONCLUSÕES:

a formação profissional, o conhecimento e a percepção do risco de infecção são importantes na determinação da vacinação. Sugere-se que a instabilidade no trabalho pode levar à negligência e que os comportamentos negligentes se repetem. A caracterização dos profissionais que não se vacinaram direcionará ações educativas, visando a saúde do trabalhador.

OBJETIVO:

Verificar la prevalencia y los factores asociados a la vacunación contra hepatitis B entre trabajadores de la Atención Primaria de Salud en Montes Claros/MG, Brasil.

MÉTODO:

Se trata de un estudio transversal, analítico, cuyos datos fueron recolectados mediante un formulario con variables sociodemográficas, ocupacionales, de salud general y comportamentales. Asociaciones fueron investigadas por análisis bivariados y regresión de Poisson multivariada, mediante el programa SPSS 17.0.

RESULTADOS:

La pregunta sobre vacunación la respondió el 95,5%; 47,5% no completó el esquema de vacuna. La prevalencia de los vacunados fue menor entre los más viejos, los contratados, entre aquellos que no participaron de actualización en el área de salud del trabajador y aquellos que consumían bebidas alcohólicas. Fue mayor en aquellos con más años de educación y los que relataron contacto con instrumentos punzantes y cortantes. Se sugiere que la instabilidad en el trabajo pueda llevar a negligencia y que los comportamientos negligentes se repiten. La caracterización de los profesionales que no se vacunaron dirigirá acciones educativas, visando a la salud del trabajador.