AIDS in adults 50 years of age and over: characteristics, trends and spatial distribution of the risk
Síndrome da imunodeficiência adquirida em adultos com 50 anos e mais: características, tendência e difusão espacial do risco
Sida en adultos de 50 años y más: características, tendencia y difusión espacial del riesgo

Rev. latinoam. enferm. (Online); 22 (3), 2014
Publication year: 2014

OBJECTIVE:

to analyze the sociodemographic characteristics, epidemic trend and spatial distribution of the risk of AIDS in adults 50 years of age and over.

METHOD:

population-based, ecological study, that used secondary data from the Notifiable Disease Information System (Sinan/AIDS) of Paraíba state from the period January 2000 to December 2010.

RESULTS:

during the study period, 307 cases of AIDS were reported among people 50 years of age or over. There was a predominance of males (205/66, 8%), mixed race, and low education levels. The municipalities with populations above 100 thousand inhabitants reported 58.5% of the cases. There was a progressive increase in cases among women; an increasing trend in the incidence (positive linear correlation); and an advance in the geographical spread of the disease, with expansion to the coastal region and to the interior of the state, reaching municipalities with populations below 30 thousand inhabitants. In some locations the risk of disease was 100 times greater than the relative risk for the state.

CONCLUSION:

aging, with the feminization and interiorization of the epidemic in adults 50 years of age and over, confirms the need for the induction of affirmative policies targeted toward this age group. .

OBJETIVO:

analisar as características sociodemográficas, tendência epidêmica e difusão espacial do risco da síndrome da imunodeficiência adquirida em adultos com 50 anos e mais.

MÉTODO:

estudo ecológico, de base populacional, que utilizou dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação do Estado da Paraíba referente ao período de janeiro de 2000 a dezembro de 2010.

RESULTADOS:

foram notificados, no período estudado, 307 casos de síndrome da imunodeficiência adquirida entre indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos. Observou-se predomínio do sexo masculino (205; 66,8%), cor parda e baixo nível de escolaridade. Os municípios com população acima de 100 mil habitantes notificaram 58,5% dos casos. Constatou-se aumento progressivo de casos entre as mulheres; tendência de crescimento da incidência (correlação linear positiva), avanço na difusão geográfica da doença, expansão para a região litorânea e para o interior do Estado, atingindo municípios com população inferior a 30 mil habitantes. Em algumas localidades, o risco de adoecimento foi 100 vezes maior que o risco relativo do Estado.

CONCLUSÃO:

o envelhecimento, com feminização e interiorização da epidemia em adultos com 50 anos e mais, confirmam a necessidade de indução de políticas afirmativas direcionadas a esse grupo etário. .

OBJETIVO:

analizar las características sociodemográficas, tendencia epidémica y difusión espacial del riesgo del sida en ancianos de 50 años y más.

MÉTODO:

estudio ecológico, de base poblacional, que utilizó datos secundarios del Sistema de Información de Agravios de Notificación (Sinan/Aids) del Estado de Paraíba entre enero del 2000 y diciembre del 2010.

RESULTADOS:

fueron notificados, durante el período estudiado, 307 casos de sida entre individuos de 50 años o más. Se observó el predominio del sexo masculino (205/66,8%), color pardo y bajo nivel de escolaridad. Los municipios con población superior a 100 mil habitantes notificaron el 58,5 % de los casos. Se verificó aumento progresivo de casos entre las mujeres; tendencia de crecimiento de la incidencia (correlación linear positiva); avance en la difusión geográfica de la enfermedad, expansión hacia la región costera y hacia el interior del estado, alcanzando municipios con población inferior a 30 mil habitantes. En algunas localidades, el riesgo de adolecer fue 100 veces superior al riesgo relativo del estado.

CONCLUSIÓN:

el envejecimiento, con feminización e interiorización de la epidemia en adultos de 50 años y más, confirman la necesidad de inducir políticas afirmativas dirigidas a este grupo de edad. .