Comparative analysis of non-adherence to medication treatment for systemic arterial hypertension in urban and rural populations
Análise comparativa da não adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica em população urbana e rural
Análisis comparativa de la no adhesión al tratamiento medicamentoso de la hipertensión arterial sistémica en población urbana y rural

Rev. latinoam. enferm; 23 (1), 2015
Publication year: 2015

OBJECTIVE:

to evaluate the indexes and the main factors associated with non-adherence to medication treatment for systemic arterial hypertension between urban and rural areas.

METHOD:

analytical study based on an epidemiological survey with a sample of 247 hypertensive residents of rural and urban areas, with application of a socio-demographic and economic questionnaire, and treatment adherence assessment. The Pearson's Chi-square test was used and the odds ratio (OD) was calculated to analyze the factors related to non-adherence.

RESULTS:

the prevalence of non-adherence was 61.9% and it was higher in urban areas (63.4%). Factors significantly associated with non-adherence were: male gender (OR=1.95; 95% CI 1.08-3.50), age 20-59 years old (OR=2.51; 95% CI 1.44-4.39), low economic status (OR=1.95; 95% CI 1.09-3.47), alcohol consumption (OR=5.92, 95% CI 1.73-20.21), short time of hypertension diagnosis (OR=3.07; 95% CI 1.35-6.96) and not attending the health service for routine consultations (OR=2.45; 1.35-4.42).

CONCLUSION:

the socio-demographic/economic characteristics, lifestyle habits and how to relate to health services were the factors that presented association with non-adherence regardless of the place of residence. .

OBJETIVO:

avaliar os índices e os principais fatores associados a não adesão ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial sistêmica, entre área urbana e rural.

MÉTODO:

estudo analítico baseado em inquérito epidemiológico, realizado com amostra de 247 hipertensos moradores das áreas rural e urbana, com aplicação de questionário sociodemográfico, econômico e avaliação da adesão. Foi utilizado o teste quiquadrado de Pearson e calculado o Odds Ratio (OD) para análise dos fatores relacionados a não adesão.

RESULTADOS:

a prevalência da não adesão foi de 61,9%, sendo maior na área urbana (63,4%).

Os fatores que apresentaram associação estatisticamente significativa com a não adesão foram:

gênero masculino (OR=1,95; IC95% 1,08-3,50), faixa etária entre 20 e 59 anos (OR=2,51; IC95% 1,44-4,39), baixa classe econômica (OR=1,95; IC95% 1,09-3,47), etilismo (OR=5,92; IC 95% 1,73-20,21), tempo curto de diagnóstico de hipertensão (OR=3,07; IC95% 1,35-6,96) e não procura pelo serviço de saúde para consultas de rotina (OR=2,45; 1,35-4,42).

CONCLUSÃO:

as características sociodemográficas, econômicas, hábitos de vida e o modo de relacionar-se com os serviços de saúde foram os fatores que apresentaram associação com a não adesão, independentemente do local de residência. .

OBJETIVO:

evaluar los índices y los principales factores asociados a la no adhesión al tratamiento medicamentoso de la hipertensión arterial sistémica entre área urbana y rural.

MÉTODO:

estudio analítico basado en investigación epidemiológica desarrollada con una muestra de 247 hipertensos moradores del área rural y urbana, con aplicación de un cuestionario sociodemográfico, económico y evaluación de la adhesión. Fue utilizado la prueba chi-cuadrado de Pearson y calculado el odds ratio (OD) para análisis de los factores relacionados a la no adhesión.

RESULTADOS:

la prevalencia de la no adhesión correspondió a 61,9%, siendo mayor en el área urbana (63,4%).

Los factores que mostraron asociación estadísticamente significativa con la no adhesión fueron:

género masculino (OR=1,95; IC95% 1,08-3,50), rango de edad entre 20 a 59 años (OR=2,51; IC95% 1,44-4,39), clase económica baja (OR=1,95; IC95% 1,09-3,47), etilismo (OR=5,92; IC 95% 1,73-20,21), tiempo corto de diagnóstico de hipertensión (OR=3,07; IC95% 1,35-6,96) y no procurar el servicio de salud para consultas de rutina (OR=2,45; 1,35-4,42).

CONCLUSIÓN:

las características sociodemográficas/económicas, hábitos de vida y el modo de relacionar con los servicios de salud fueron los factores que mostraron asociación con la no adhesión independientemente del local de residencia. .