Perception of nursing students about couples' violence: knowledge, beliefs and professional role
Percepção de estudantes de enfermagem sobre violência do parceiro: conhecimentos, crenças e função profissional
Percepción de los estudiantes de enfermería sobre violencia de pareja: conocimientos, creencias y rol profesional

Rev. latinoam. enferm. (Online); 23 (3), 2015
Publication year: 2015

OBJECTIVES:

to analyse the knowledge, beliefs and perception of the professional role that nursing students have, about exerted violence against women in relationships.

METHOD:

a descriptive qualitative study following the ecological model through 16 focus groups realized with 112 students from four nursing courses of four Spanish universities.

RESULTS:

the analytical categories were: knowledge, professional role, and beliefs about ones behaviour before the victim and the abuser. Students are unfamiliar with the characteristics of abuse, guidelines, protocols and screening questions and demand patterns for specific intervention. They do not identify their own professional role, be it delegated or specialized. Beliefs regarding their behaviour with the victim, not guided by professional criteria, perceive violence as a specific situation and disassociate the prevention of health care. They perceive the abuser as mentally ill, justifying the tolerance or delegation of performances.

CONCLUSIONS:

students define preconceived ideas about couples' violence. Speeches reproduce and reinforce stereotypical myths, values indicative of inadequate training for nursing studies which raises the need to fortify the competencies in relation to intimate couples' violence in the curriculum.

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OBJETIVOS:

examinar os conhecimentos, crenças e a percepção da função profissional que têm os estudantes de enfermagem, sobre a violência contra as mulheres, nos relacionamentos íntimos.

MÉTODO:

estudo qualitativo, descritivo, seguindo o modelo ecológico, através de 16 grupos focais, realizado com 112 estudantes de quatro cursos de enfermagem, de quatro universidades espanholas.

RESULTADOS:

as categorias analíticas foram: conhecimento, função profissional e as crenças das ações do agressor sobre a vítima. Os estudantes desconhecem as características de abusos, diretrizes, protocolos, questões de triagem e de rastreamento, reivindicando diretrizes de intervenção específica. Não identificam sua própria função profissional, sendo delegada ou especializada. As crenças em relação a atuação com a vítima não são orientadas por padrões profissionais, percebendo a violência como uma situação específica e dissociando a prevenção dos cuidados em saúde. Eles percebem o agressor como um doente mental, justificando, assim, a tolerância ou delegação de ações.

CONCLUSÕES:

os alunos definem noções preconcebidas sobre violência do parceiro. Os discursos reproduzem mitos e reforçam valores estereotipados, indicando estudos insuficientes durante a formação em enfermagem, gerando a necessidade de reforçar as competências nos currículos em relação à violência do parceiro.

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OBJETIVOS:

analizar los conocimientos, las creencias y la percepción del rol profesional que tienen los estudiantes de Enfermería, acerca de la violencia ejercida contra las mujeres en las relaciones de pareja.

MÉTODO:

estudio cualitativo descriptivo siguiendo el modelo ecológico a través de 16 grupos focales realizados con 112 estudiantes de cuatro cursos de enfermería de cuatro universidades españolas.

RESULTADOS:

las categorías analíticas fueron: conocimientos, rol profesional, y creencias sobre las actuaciones ante la víctima y actuaciones ante el agresor. Los estudiantes desconocen características del maltrato, guías, protocolos y preguntas de detección y reclaman pautas de intervención puntuales. No identifican un rol profesional propio, sino delegado o especializado. Las creencias en relación a la actuación con la víctima, no se orientan por criterios profesionales, perciben la violencia como una situación puntual y desvinculan la prevención de la atención en salud. Perciben al maltratador como enfermo mental, lo que justifica la tolerancia o delegación de actuaciones.

CONCLUSIONES:

los estudiantes definen ideas preconcebidas sobre violencia de pareja. Los discursos reproducen mitos y refuerzan valores estereotipados, indicativos de insuficiente formación durante los estudios de enfermería lo que plantea la necesidad de reforzar las competencias en relación a la violencia de pareja en los planes de estudios.

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