Rev. latinoam. enferm. (Online); 23 (5), 2015
Publication year: 2015
Objectives:
to stratify the risk for obstructive sleep apnea in patients with acute myocardial infarction, treated at a public, tertiary, teaching hospital of the state of São Paulo, Brazil, and to identify related sociodemographic and clinical factors.Method:
cross-sectional analytical study with 113 patients (mean age 59.57 years, 70.8% male). A specific questionnaire was used for the sociodemographic and clinical characterization and the Berlin Questionnaire for the stratification of the risk of obstructive sleep apnea syndrome.Results:
the prevalence of high risk was 60.2% and the outcome of clinical worsening during hospitalization was more frequent among these patients. The factors related to high risk were body mass index over 30 kg/m2, arterial hypertension and waist circumference indicative of cardiovascular risk, while older age (60 years and over) constituted a protective factor.Conclusion:
considering the high prevalence of obstructive sleep apnea and its relation to clinical worsening, it is suggested that nurses should monitor, in their clinical practice, people at high risk for this syndrome, guiding control measures of modifiable factors and aiming to prevent the associated complications, including worsening of cardiovascular diseases.
Objetivos:
estratificar o risco para a síndrome da apneia obstrutiva do sono em pacientes com infarto agudo do miocárdio, atendidos em um hospital público, terciário e de ensino do Estado de São Paulo, Brasil, bem como identificar fatores sociodemográficos e clínicos relacionados.Método:
estudo analítico transversal com 113 pacientes (média de idade 59,57 anos, 70,8% pertencentes ao sexo masculino). Utilizou-se questionário específico para caracterização sociodemográfica e clínica e o Questionário de Berlim para estratificação do risco da síndrome da apneia obstrutiva do sono.Resultados:
a prevalência do alto risco foi de 60,2% e o desfecho de piora clínica na hospitalização foi mais frequente entre esses pacientes. Os fatores relacionados ao alto risco foram índice de massa corporal superior a 30kg/m2, hipertensão arterial e circunferência da cintura indicativa de risco cardiovascular, enquanto a idade mais avançada (60 anos ou mais) constituiu fator de proteção.Conclusão:
considerando a elevada prevalência da síndrome da apneia obstrutiva do sono e a sua relação com piora clínica, sugere-se que o enfermeiro deve rastrear, na sua prática clínica, as pessoas com alto risco para essa síndrome, orientando medidas de controle dos fatores modificáveis e visando prevenir complicações associadas à mesma, entre elas o agravamento de doenças cardiovasculares.
Objetivos:
estratificar el riesgo para el síndrome de apnea obstructiva del sueño, en pacientes con infarto agudo del miocardio, atendidos en un hospital público, terciario y de enseñanza del Estado de Sao Paulo, en Brasil, así como identificar factores sociodemográficos y clínicos relacionados.Método:
estudio analítico transversal con 113 pacientes (promedio de edad 59,57 años, 70,8% pertenecientes al género masculino). Se utilizó un cuestionario específico para caracterización sociodemográfica y para la estratificación del riesgo del síndrome de apnea obstructiva del sueño clínica el Cuestionario de Berlín.Resultados:
la prevalencia del alto riesgo fue de 60,2% y el resultado de empeoramiento clínico en la hospitalización fue más frecuente entre esos pacientes. Los factores relacionados al alto riesgo fueron:
índice de masa corporal superior a 30kg/m2, hipertensión arterial y circunferencia de la cintura indicativa de riesgo cardiovascular; la edad más avanzada (60 años o más) constituyó un factor de protección.Conclusión:
considerando la elevada prevalencia del síndrome de apnea obstructiva del sueño y su relación con el empeoramiento clínico, se sugiere que el enfermero debe rastrear, en su práctica clínica, a las personas con alto riesgo para ese síndrome, orientándolos a tomar medidas de control de los factores modificables y objetivando prevenir complicaciones asociadas a este síntoma, entre ellas el agravamiento de enfermedades cardiovasculares.