Rev. latinoam. enferm. (Online); 23 (5), 2015
Publication year: 2015
Objective:
to analyze the everyday life of nurses through the sexual work division as well as through interdependence relations and the time in hospital.Method:
quanti-qualitative study, based on the Time Use Survey and in Norbert Elias's Configuration Theory of Interdependencies. Daily shifts distribution record, directed by 42 participants - with self-confrontation - by interviews which drew dialogues on subjective aspects of the everyday experiences related to use of time, based on a job at a university hospital. The theoretical intake that founded data analysis was based on concepts of conflicts of interest, power struggles, sexual work division and polychronic-monochronic concepts - whether the work environment demands multitasking nurses or not.Results:
time records allowed to observe differences between the groups studied, useful to identify conflicts, tensions, power struggles and gender inequalities in interviewees' everyday affairs that do not only affect physical and mental health, but also their way of life.Conclusion:
the analytical path pointed out the need for public policies that promote equity in gender relations, keeping at sight the exercise of plural discourses and tolerant stances capable to respect differences between individual and collective time.
Objetivo:
analisar os tempos da vida cotidiana de enfermeiras e enfermeiros, através da divisão sexual do trabalho e das relações de interdependência, a partir do tempo no hospital.Método:
estudo quantiqualitativo, embasado em pesquisas de Usos do Tempo e na Teoria da Configuração de Interdependências de Norbert Elias. Registro da distribuição dos tempos diários, realizado por 42 participantes, com autoconfrontação, por meio de entrevistas que suscitavam diálogos sobre os aspectos subjetivos das experiências cotidianas relacionadas aos usos do tempo, a partir do trabalho num hospital universitário. O aporte teórico que fundamentou a análise dos dados foi embasado em conceitos de conflitos de interesses, disputas de poder, divisão sexual do trabalho, monocronia e policronia.Resultados:
os registros dos tempos permitiram observar diferenças entre os grupos estudados, sendo úteis para identificação de conflitos, tensões, disputas de poder e desigualdades de gênero nas relações cotidianas das(os) entrevistadas(os), que afetam não apenas a saúde física e mental, mas os modos de vida.Conclusão:
O percurso analítico apontou a necessidade de políticas públicas que promovam equidade nas relações de gênero, com vistas ao exercício de posturas tolerantes e discursos plurais capazes de respeitar as diferenças entre os tempos individuais e coletivos.
Objetivo:
analizar los tiempos de la vida cotidiana de enfermeras y enfermeros, a través de la división sexual del trabajo y de las relaciones de interdependencia, a partir del tiempo en el hospital.Método:
estudio cuantitativo y cualitativo, basado en investigaciones de Usos del Tiempo y en la Teoría de la Configuración de Interdependencias de Norbert Elias. Registro de la distribución de los tiempos diarios, realizado por 42 participantes, con autoconfrontación, por medio de entrevistas que suscitaban diálogos sobre los aspectos subjetivos de las experiencias cotidianas relacionadas a los usos del tiempo, a partir del trabajo en un hospital universitario. El aporte teórico que fundamentó el análisis de los datos fue basado en conceptos de conflictos de intereses, disputas de poder, división sexual del trabajo, monocronía y policronía.Resultados:
los registros de los tiempos permitieron observar diferencias entre los grupos estudiados, siendo útiles para identificación de conflictos, tensiones, disputas de poder y desigualdades de género en las relaciones cotidianas de los entrevistados, que afectan no apenas la salud física y mental, pero también a los modos de vida.Conclusión:
El recorrido analítico apuntó la necesidad de contar con políticas públicas que promuevan equidad en las relaciones de género, con el objetivo de obtener posturas tolerantes y discursos plurales capaces de respetar las diferencias entre los tiempos individuales y colectivos.