Treatment adherence in heart failure patients followed up by nurses in two specialized clinics
Adesão ao tratamento em pacientes com insuficiência cardíaca acompanhados por enfermeiras em duas clínicas especializadas
La adherencia al tratamiento de pacientes con insuficiencia cardiaca acompañados de enfermeras en dos clínicas especializadas

Rev. latinoam. enferm. (Online); 23 (5), 2015
Publication year: 2015

Objectives:

to analyze treatment adherence in heart failure (HF) patients followed up by the nursing staff at specialized clinics and its association with patients' characteristics such as number of previous appointments, family structure, and comorbidities.

Methods:

a cross-sectional study was conducted at two reference clinics for the treatment of HF patients (center 1 and center 2). Data were obtained using a 10-item questionnaire with scores ranging from 0 to 26 points; adherence was considered adequate if the score was ≥ 18 points, or 70% of adherence.

Results:

a total of 340 patients were included. Mean adherence score was 16 (±4) points. Additionally, 124 (36.5%) patients showed an adherence rate ≥ 70%. It was demonstrated that patients who lived with their family had higher adherence scores, that three or more previous nursing appointments was significantly associated with higher adherence (p<0.001), and that hypertension was associated with low adherence (p=0.023).

Conclusions:

treatment adherence was considered satisfactory in less than a half of the patients followed up at the two clinics specialized in HF. Living with the family and attending to a great number of nursing appointments improved adherence, while the presence of hypertension led to worse adherence.

Objetivos:

analisar a adesão ao tratamento da insuficiência cardíaca (IC) em pacientes acompanhados pela equipe de enfermagem em clínicas especializadas e sua associação com características dos pacientes, tais como número de consultas anteriores, estrutura familiar e comorbidades.

Métodos:

estudo transversal realizado em duas clínicas de referência para o tratamento de pacientes com IC (centro 1 e centro 2). Os dados foram obtidos por meio de um questionário composto por 10 itens com escores variando de 0 a 26 pontos; a adesão foi considerada adequada se a pontuação fosse ≥18 pontos, ou 70% de adesão.

Resultados:

no total, 340 pacientes foram incluídos. A média do escore de adesão foi de 16 (±4) pontos. Além disso, 124 (36,5%) pacientes apresentaram uma taxa de adesão ≥70%. Demonstrou-se que os pacientes que viviam com suas famílias tiveram escores de adesão mais elevados, e que três ou mais consultas de enfermagem anteriores estavam significativamente associadas com uma adesão mais alta (p<0,001); a hipertensão estava associada com baixa adesão (p=0,023).

Conclusões:

a adesão ao tratamento foi considerada satisfatória em menos da metade dos pacientes acompanhados nas duas clínicas especializadas em IC. Viver com a família e comparecer a um grande número de consultas de enfermagem aumentaram a adesão, enquanto a presença de hipertensão levou a menor adesão.

Objetivos:

analizar la adherencia al tratamiento de la insuficiencia cardíaca (IC) en pacientes acompañados por el equipo de enfermería de clínicas especializadas y su asociación con las características de los pacientes, tales como número de consultas anteriores, la estructura familiar y las comorbilidades.

Método:

estudio transversal que se llevó a cabo en dos clínicas de referencia para el tratamiento de pacientes con IC (centro 1 y centro 2). Los datos fueron obtenidos a través de un cuestionario de 10 ítems con puntuaciones de 0 a 26 puntos; la adherencia al tratamiento se consideró adecuada si la puntuación era ≥18 puntos o 70% de adherencia.

Resultados:

un total de 340 pacientes fueron incluidos en el estudio. La puntuación media de adherencia fue de 16 (± 4) puntos. Además, 124 (36,5%) pacientes tuvieron una tasa de adherencia ≥70%. Se demostró que los pacientes que vivían con sus familias tuvieron puntajes más altos de adherencia al tratamiento, tres o más consultas anteriores de enfermería se asociaron significativamente con una adherencia mayor (p <0,001); la hipertensión se asoció con la baja adherencia (p = 0,023).

Conclusiones:

la adherencia al tratamiento se consideró satisfactoria en menos de la mitad de los pacientes tratados en las dos clínicas especializadas en IC. Vivir con la familia y asistir a un gran número de consultas de enfermería aumentó la adherencia al tratamiento, mientras que la presencia de hipertensión llevó a disminuir la adherencia.