Atendentes e visitadores sanitários na força de trabalho em enfermagem de saúde pública da regiäo do ERSA 50 - Ribeiräo Preto

Rev. paul. enferm; 12 (3), 1993
Publication year: 1993

Objetivou-se estudar atendentes e visitadores sanitários do ERSA-50 de Ribeiräo Preto, através: da identificaçäo das mudanças havidas nas áreas da saúde e da enfermagem nas décadas de 70 e 80; de um estudo retrospectivo dos atendentes e visitadores sanitários em exercício nessa regiäo, identificando a sua proporcionalidade numérica, identidade, escolaridade, situaçäo funcional, salários, funçöes, expectativas quanto ao serviço e vínculos com órgäos da categoria; da descriçäo da postura da SES frente ao processo de proficionalizaçäo de seus atendentes e a forma pela qual a Universidade, as Secretarias de Saúde do Estado e do Município, os Orgäos da Categoria de Enfermagem e o enfermeiro estäo compromissados na formaçäo de recursos humanos de enfermagem. O pessoal estudado era formado por 508 pessoas, 403 (93,0 por cento) era de pessoal auxiliar (59,5 por cento de atendentes e 33,5 visitadores sanitários). A maior frequência foi para a faixa etária entre 30 e 50 anos, sexo feminino e casados. A formaçäo escolar permeou desde o primeiro grau incompleto até o superior completo. Os vencimentos variaram entre os atendentes de 1,2 a 2,4 salários mínimos e os dos visitadores sanitários de 2,4 a 3,6. Tinham duplo emprego 41,7 por cento dos atendentes e 32,5 por cento dos vistadores sanitários.

A funçäo assistencial foi predominante:

88,8 por cento para atendentes e 100 por cento dos visitadores sanitários.

A SES tinha em funcionamento dois modelos de formaçäo de auxiliares de enfermagem:

o Larga Escala e Classe Descentralizada destinados a profissionalizar o pessoal de enfermagem näo qualificado.