O fardo e as estratégias da família na convivência com o portador de doença mental
Texto & contexto enferm; 11 (3), 2002
Publication year: 2002
Objetiva-se identificar a presença e as estratégias de enfrentamento utilizadas pelos familiares dos doentes mentais, diante da sobrecarga resultante desta convivência. Observando-se os procedimentos éticos, realizou-se pesquisa, exploratório-descritiva com 38 familiares. Utilizou-se roteiro, adaptado por Koga, com questões semi-abertas, para a entrevista. Os sujeitos, de 19 a 85 anos, eram irmãos (39,5%), pais (29%) e esposos (10,5%). Confirmaram as dificuldades e a sobrecarga pessoal, econômica e social. Estes fatores, somados à falta de apoio e à falta de prazer na vida dos familiares, contrastam-se com a atitude de dedicação e com os arranjos efetuados para acolher o doente...
This work aimed to identify the coping strategies used by relatives of mentally ill people in face of the overload resulting from such co-existence. By observing ethical procedures, an exploratory and descriptive research was conducted with 38 relatives. A guide adapted by Koga, which included semi-open questions for interview, was used. The subjects, aged from 19 to 85 years old, were brothers or sisters (39.5%), parents (29%) and spouses (10.5%). They confirmed difficulties as well as personal, economic and social overload. Such factors, in addition to the lack of support and pleasure in the relatives' lives, contrast with the attitude of dedication and with the arrangements made in order to care for the patient...
Se buscó identificar la presencia y estrategias de enfrentamiento utilizadas por los familiares de los enfermos mentales, frente a la sobrecarga resultante de esta convivencia. Fueron observados procedimientos éticos. Se realizó una investigación exploratória-descriptiva con 38 familiares. Se utilizó una guía, adaptada por Koga, con preguntas semi-abiertas para la entrevista. Los sujetos, entre 19 y 85años, eran hermanos (39.5%), padres (29%) y esposos (10.5%). Confirmaron las dificultades y la sobrecarga personal, económica y social. Estos factores, sumados a la falta de apoyo y placer en la vida de los familiares, se contrastan con actitudes de dedicación y disposición para atender al enfermo...