Estudo com enfermeiros e médicos da atenção básica à saúde: uma abordagem socioambiental
Texto & contexto enferm; 16 (4), 2007
Publication year: 2007
Trata-se de estudo quantitativo sobre o processo organizativo do trabalho na Atenção Básica de Saúde, a partir de uma abordagem socioambiental. Os objetivos foram analisar como enfermeiras e médicos identificam as estratégias para trabalharem a relação entre saúde e ambiente; que problemas ambientais influenciam a saúde das comunidades e como eles atuam com as comunidades frente aos mesmos. Foram realizadas entrevistas estruturadas com 36 enfermeiros e 19 médicos, seguindo-se uma análise quantitativa e contextual. O quesito referente ao conhecimento das situações ambientais que implicam em riscos à saúde recebeu média significativamente maior dos enfermeiros (p=0,000) e dos médicos (p=0,042). A falta de saneamento básico, presença de vetores, manejo inadequado de resíduos sólidos e ruas sem pavimentação foram os problemas ambientais da comunidade que os entrevistados atribuíram as melhores médias (p=0,000). Conclui-se que a estrutura organizativa do trabalho na atenção básica à saúde, ainda não é influenciada significativamente pela relação saúde e ambiente.
This is a quantitative study which, using a socio-environmental approach, analyzed the organizational process of work in primary health care. The objectives were to analyze how nurses and physicians identified strategies in order to work the relationship between health and the environment; which environmental problems influence the health oc communities; and how they act as communities in the face of such problems. Structured interviews were carried out with 36 nurses and 19 physicians in two cities in southern Brazil, followed with quantitative and contextual analysis. The question referring to knowledge of the environmental situations which imply effective or potential health risks received a significantly higher average from the nurses (p=0,000) and from the physicians (p=0,042). The lack of basic sanitation, the presence of vectors, inadequate handling of solid residues, and non-paved streets were the environmental problems of the community to which these workers attributed the best averages (p=0,000). It can thus be concluded that the organizational structure of work in primary health care still is not significantly influenced by the health and environment relationship.
Se trata de un estudio cuantitativo, con abordaje socio-ambiental, en el cual se analizó la organización del trabajo en la atención básica a la salud.