Professionals and interfamily violence against children and adolescents: in between legal and conceptual precepts
Los profesionales y la violencia intrafamiliar contra niños y adolescentes: entre los preceptos legales y conceptuales
Os profissionais e a violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes: entre os preceitos legais e conceptuais
Rev. Esc. Enferm. USP; 50 (5), 2016
Publication year: 2016
Abstract OBJECTIVE To identify the conceptions of professionals regarding interfamily violence against children and adolescents. METHOD A qualitative study conducted with 15 professionals who had taken children and adolescents under their care as a result of interfamily violence. Data were collected between November, 2013, and March, 2015, through semi-structured interviews. Data were organized and analyzed using the Textual Discourse Analysis technique. RESULTS The professional discourse highlighted that some legal aspects regarding the handling of interfamily violence against children and adolescents are neglected; an omission supported by the justification of professionals to preserve the family. We highlight the confrontation between the concept of family as a caregiver and the family that commits violence against children, in addition to the positioning of professionals, which does not include the family or the aggressor in the intervention process in facing situations of interfamily violence attended to by the services. CONCLUSION Acting against interfamily violence requires professionals to do away with some pre-established concepts in ordee to put the actual needs of victims and families into evidence.
Resumen OBJETIVO Identificar, con base en el discurso de los profesionales, sus concepciones con respecto a la violencia intrafamiliar contra niños y adolescentes. MÉTODO Estudio cualitativo, realizado con 15 profesionales que tuvieron bajo sus cuidados a niños y adolescentes atendidos en consecuencia de la violencia intrafamiliar. Se recogieron los datos entre noviembre de 2013 y marzo de 2015, mediante entrevistas semiestructuradas. Los datos fueron organizados y analizados empleando la técnica de Análisis Textual Discursivo. RESULTADOS El discurso de los profesionales puso en evidencia que se descuidan algunos aspectos legales con respecto al manejo de la violencia intrafamiliar contra niños y adolescentes, omisión esa respaldada por la justificación de los profesionales de preservar a la familia. Se destaca el confronto entre la concepción de familia como cuidadora y la familia que violenta a los hijos, además de la postura de los profesionales, quienes no incluyen a la familia y al agresor en los procesos de intervención frente a las situaciones de violencia intrafamiliar atendidas en los servicios. CONCLUSIÓN Actuar ante la violencia intrafamiliar requiere que el profesional rompa algunas concepciones prestablecidas para poner en evidencia las reales necesidades de víctimas y familias.
Resumo OBJETIVO Identificar, com base no discurso dos profissionais, suas concepções a respeito da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes. MÉTODO Estudo qualitativo, realizado com 15 profissionais, que tiveram sob seus cuidados crianças e adolescentes atendidas em decorrência da violência intrafamiliar. Os dados foram coletados entre novembro de 2013 e março de 2015, por meio de entrevistas semiestruturadas. Os dados foram organizados e analisados utilizando a técnica de Análise Textual Discursiva. RESULTADOS O discurso dos profissionais colocou em evidência que alguns aspectos legais em relação ao manejo da violência intrafamiliar contra crianças e adolescentes são negligenciados, omissão respaldada pela justificativa dos profissionais de preservar a família. Destaca-se o confronto entre a concepção de família como cuidadora e a família que violenta os filhos, além do posicionamento dos profissionais, os quais não incluem a família e o agressor nos processos de intervenção frente às situações de violência intrafamiliar atendidas nos serviços. CONCLUSÃO Atuar frente à violência intrafamiliar requer do profissional romper com algumas concepções preestabelecidas para colocar em evidência as reais necessidades de vítimas e famílias.