Colonização de trabalhadores de áreas de apoio hospitalar por Staphylococcus sp: aspectos epidemiológicos e microbiológicos
Staphylococcus sp. colonization in workers from areas of hospital support: epidemiological and microbiological aspects

Rev. eletrônica enferm; 18 (), 2016
Publication year: 2016

Objetivou-se determinar a prevalência de trabalhadores colonizados por Staphylococcus sp., identificar preditores à colonização e avaliar a suscetibilidade aos antimicrobianos dos isolados. Realizou-se aplicação de questionário e coleta de saliva de 130 trabalhadores de áreas de apoio de uma instituição oncológica. Análise microbiológica foi realizada segundo procedimentos padronizados. A prevalência de trabalhadores colonizados por Staphylococcus sp. foi 37,7%, sendo a maioria dos isolados Staphylococcus coagulase-negative. Resistência à meticilina foi detectada em 35,1% dos Staphylococcus coagulase-negative, sendo 12 S. epidermidis e um S. haemolyticus, destes 92,3% possuíam gene mecA. Todos S. aureus foram sensíveis à meticilina. Turno e setor de trabalho foram identificados como preditores para colonização. A colonização de trabalhadores de áreas de apoio que assistem pacientes oncológicos indica que também sejam alvos de políticas de saúde ocupacional que deveriam incluir medidas pré e pós-colonização a serem investigadas/discutidas em estudos futuros com vistas à segurança do trabalhador e do paciente
The objectives were to determine the prevalence of workers colonized by Staphylococcus sp., to identify colonization predictors and, to assess their susceptibility to antimicrobials. A questionnaire was applied and saliva was collected in 130 workers from support areas of an oncology institution. Microbiological analysis was conducted following standard procedures. The prevalence of workers colonized by Staphylococcus sp. was 37.7%, and the isolated majority was Staphylococcus coagulase-negative. Resistance to methicillin was detected in 35.1% of Staphylococcus coagulase-negative, being 12 epidermidis and one S. haemolyticus. From those. 92.3% had the mecA. gene. All S. aureus were sensitive to methicillin. Working shift and sector were identified as predictors for colonization. The colonization in workers from support areas assisting oncology patients indicates that workers should be target of occupational health policies, and it should include pre- and post-colonization measures in investigations/discussions of future studies aiming at worker and patient safety