Concepções da equipe de odontologia da atenção primária à saúde sobre precauções padrão
Conceptions of a dentistry team from the primary health care about standard precautions
Rev. eletrônica enferm; 18 (), 2016
Publication year: 2016
Objetivou identificar a concepção da equipe de odontologia da Atenção Primária em Saúde (APS) quanto às precauções padrão (PP), os obstáculos para seu uso e a segurança do local de trabalho. Estudo exploratório-descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 70,27% da equipe de odontologia da APS de município paulista, utilizando-se Escalas de Fatores Psicossociais e Organizacionais que Influenciam a Adesão às Precauções-Padrão. Os domínios da escala obtiveram escores intermediários e o valor geral do Coeficiente Alfa de Cronbach foi aceitável. No domínio ͞Clima de Segurança͟, os profissionais destacaram fragilidades diante dos riscos ocupacionais, consideram o acúmulo de atividades e a falta de tempo obstáculos para a adesão às PP, além de reconhecerem a importância da educação continuada sobre a temática. Conclui-se que essa realidade compromete a prática clínica e a segurança, do profissional e do usuário, sendo necessária ampliação das discussões sobre biossegurança tanto na formação como no ambiente de trabalho
The objective was to identify the conception of a dentistry team from the Primary Health Care (PHC) about standard precautions (SPs), obstacles to use SPs and, safety at the workplace. A descriptive-exploratory study with a quantitative approach conducted with 70.27% of the PHC dentistry team from a city in São Paulo state. We used Scales of Psychosocial and Organizational Factors that Influence Adherence to Standard Precautions. The scale domains obtained intermediate scores, and the overall value of the Cronbach͛s alpha coefficient was acceptable. In the domain ͞Safety Climate͟professionals highlighted fragilities related to occupational risks, they consider the accumulation of activities and the lack of time to overcome obstacles to adhere to SPs; they also recognized the importance of continuing education about this theme. We concluded that this reality compromises clinical practice and safety for professionals and users, and there is a need to broaden discussions about biosafety during training and at the workplace