Fertility rates and perinatal outcomes of adolescent pregnancies: a retrospective population-based study
Taxa de fertilidade e desfecho perinatal em gravidez na adolescência: estudo retrospectivo populacional
Tasas de fertilidad y resultados perinatales de embarazos adolescentes: un estudio retrospectivo poblacional

Rev. latinoam. enferm. (Online); 25 (), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective:

analyze trends in fertility rates and associations with perinatal outcomes for adolescents in Santa Catarina, Brazil.

Methods:

a population-based study covering 2006 to 2013 was carried out to evaluate associations between perinatal outcomes and age groups, using odds ratios, and Chi-squared tests.

Results:

differences in the fertility rate among female adolescents across regions and time period were observed, ranging from 40.9 to 72.0 per 1,000 in mothers aged 15-19 years. Adolescents had fewer prenatal care appointments than mothers ≥20 years, and a higher proportion had no partner. Mothers aged 15-19 years were more likely to experience preterm birth (OR:1.1; CI:1.08-1.13; p<0.001), have an infant with low birthweight (OR:1.1; CI:1.10-1.15; p<0.001) and low Apgar score at 5 minutes (OR:1.4; CI:1.34-1.45; p<0.001) than mothers ≥20 years, with the odds for adverse outcomes greater for those aged 10-14 years.

Conclusion:

this study provides evidence of fertility rates among adolescents remaining higher in regions of social and economic deprivation. Adolescent mothers and their infants more likely to experience adverse perinatal outcomes. Nurses, public health practitioners, health and social care professionals and educators need to work collaboratively to better target strategies for adolescents at greater risk; to help reduce fertility rates and improve outcomes.

RESUMO Objetivo:

analizar as tendências das taxas de fertilidade e associações com desfechos perinatais entre adolescentes em Santa Catarina, Brasil.

Método:

estudo populacional conduzido de 2016 à 2013. Associações entre desfechos perinatais e grupos por faixa etária foram investigadas usando odds Ratio e teste Chi-quadrado.

Resultados:

as diferenças encontradas nas taxas de fertilidade entre mães adolescentes nas regiões e período observado variaram de 40,9-72,0 por 1.000 entre mães de 15 a 19 anos de idade. As adolescentes atenderam menos consultas pré-natais, quando comparadas às mães com 20 anos ou mais, e a maioria não tinha parceiro. Mães entre 15 e 19 anos eram mais propensas a ter filhos prematuros (OR:1,1; IC:1,08-1,13; p<0,001), ter um filho com baixo peso ao nascer (OR:1,1; IC:1,10-1,15; p<0,001) , com baixo e Apgar no quinto minuto (OR:1,4; IC:1,34-1,45; p<0,001), do que mães com 20 anos ou mais; as chances de desfechos adversos também eram maiores entre mães de 10 a 14 anos.

Conclusão:

este estudo apresenta evidência de que as taxas de fertilidade entre adolescentes continuam altas em regiões que enfrentam privação social e econômica. Adolescentes e seus filhos são mais propensos a desfechos perinatais adversos. Enfermeiros(as), profissionais de saúde pública, profissionais de saúde e de assistência social, assim como educadores precisam trabalhar em conjunto para direcionar estratégias às adolescentes com maior risco, para ajudar a melhorar as taxas de fertilidade e dos desfechos.

RESUMEN Objetivo:

analizar tendencias en las tasas de fertilidad y asociaciones con resultados perinatales para adolescentes en el Estado de Santa Catarina, Brasil.

Métodos:

estudio poblacional, considerando el período de 2006 a 2013. Para evaluar las asociaciones entre los resultados perinatales y los grupos de edad fueron aplicados los odds ratios y pruebas de ji-cuadrado.

Resultados:

fueron observadas diferencias en la tasa de fertilidad entre las adolescentes de acuerdo con las regiones y períodos, variando de 40,9 a 72,0 por 1.000 en madres entre 15 y 19 años de edad. Las adolescentes tuvieron menos consultas prenatales en comparación con madres ≥20 años, con una mayor proporción sin pareja. La probabilidad de parto prematuro (OR:1,1; IC:1,08-1,13; p<0,001), bebé con peso bajo al nacer (OR:1,1; IC:1,10-1,15; p<0,001) y puntuación de Apgar baja a los 5 minutes (OR:1,4; IC:1,34-1,45; p<0,001) fue superior para madres entre 15 y 19 años en comparación con madres ≥20 años, con mayores chances de resultados negativos para aquellas entre 10 y 14 años de edad.

Conclusión:

este estudio evidencia que las tasas de fertilidad entre las adolescentes siguen superiores en regiones de pobreza social y económica. Madres adolescentes y sus bebés tienen mayor probabilidad de efectos perinatales adversos. Enfermeros, trabajadores de salud pública, profesionales de salud y asistencia social y educadores deben colaborar para mejor dirigir estrategias a adolescentes con riesgo superior; para fines de ayudar a reducir las tasas de fertilidad y mejorar los resultados.