Uso del crack durante el embarazo: repercusiones para el recién nacido
Uso de crack na gestação: repercussões para o recém-nascido
Invest. educ. enferm; 35 (3), 2017
Publication year: 2017
Objective. To know the effects for the newborn of the use of crack in pregnancy. Methods. This is a qualitative study conducted in a university hospital in southern Brazil, in the first half of 2014. Fifteen mothers crack users and five grandparents participated. The data were produced through semi-structured interviews and later submitted to content analysis. Results. It was found that the use of crack in pregnancy leads to repercussions related to the health of the newborn and repercussions related to family restructuring. In relation to the newborn, prematurity, congenital malformation, hospitalization in an intensive care unit, use of care and feeding technologies through artificial milk formulas were mentioned. In the family context, it was evidenced the occurrence of abandonment of the child by the mother, causing the adoption of the newborn by relatives of the family nucleus or their institutionalization due to lack of family structure. Conclusion. It was found that the use of crack in pregnancy leads to repercussions related to the health of the newborn and repercussions related to family restructuring. In this sense, the recruitment of pregnant users of crack by health/nursing professionals and referral for high-risk prenatal care, as well as early identification of the peculiarities of the newborns of these women, and the development of actions that minimize the repercussions of crack are imperative. (AU)
Objetivo. Conocer las repercusiones para el recién nacido por el consumo de crack durante el embarazo. Método. Estudio cualitativo realizado en un hospital universitario en el sur de Brasil, en el primer semestre de 2014. Participaron quince puérperas usuarias de crack durante la gestación y cinco abuelos. Los datos se recolectaron en entrevistas semiestructuradas y posteriormente se sometieron a análisis de contenido. Resultados. Para los participantes del estudio el uso de crack en la gestación llevó a repercusiones relacionadas con la salud del recién nacido, como prematuridad, malformación congénita, internación en unidad de cuidado intensivo, uso de tecnologías de cuidado y alimentación mediante fórmulas lácteas artificiales. Por otra parte, en el ámbito familiar produjo abandono del niño por por parte de la madre lo que derivo en la adopción del recién nacido por parientes del núcleo familiar o su institucionalización por falta de estructura familiar adecuada. Conclusión. Se constató que el uso de crack en la gestación conlleva a repercusiones relacionadas con la salud del recién nacido y con la desestructuración familiar. En este sentido, se hace indispensable la captación de las gestantes usuarias de crack por los profesionales de la salud y por enfermería para la realización del control prenatal de alto riesgo, así como la identificación precoz de las necesidades de los recién nacidos y el desarrollo de acciones que minimicen las repercusiones del crack. (AU)
Objetivo. Conhecer as repercussões do uso de crack na gestação para o recém-nascido. Método. Trata-se de uma pesquisa do tipo exploratória e descritiva, com abordagem qualitativa, realizada em um hospital universitário no sul do Brasil. Participaram quinze puérperas usuárias de crack e cinco avós. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas e, posteriormente, submetidos à análise de conteúdo. Resultados. Para os participantes de este estudo constatou-se que o uso de crack na gestação acarreta repercussões relacionadas à saúde do recém-nascido e repercussões relacionadas à desestruturação familiar. Em relação ao recém-nascido foram apontadas a prematuridade, malformação congênita, internação em unidade de tratamento intensivo, uso de tecnologias de cuidado e alimentação por meio de fórmulas lácteas artificiais. No âmbito familiar evidenciou-se a ocorrência de abandono da criança pela mãe, ocasionando a adoção do recém-nascido por parentes do núcleo familiar ou a institucionalização do mesmo por falta de estrutura familiar. Conclusão. Constatou-se que o uso de crack na gestação acarreta repercussões relacionadas à saúde do recém-nascido e repercussões relacionadas à desestruturação familiar. Nesse sentido, faz-se imperativa a captação de gestantes usuárias de crack pelos profissionais da saúde/enfermagem e encaminhamento para a realização do pré-natal de alto risco, bem como identificar precocemente as peculiaridades dos recém-nascidos dessas mulheres, tendo em vista o desenvolvimento de ações que minimizem as repercussões do crack. (AU)