Gestão da tuberculose na atenção primária à saúde: uma revisão integrativa
Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online); 10 (3, n. esp), 2018
Publication year: 2018
A caracterização dos estudos demostrou um dado considerado positivo, que foi o interesse dos profissionais de enfermagem, responsáveis pela autoria principal de todos os artigos que compuseram a amostra, em pesquisar sobre a temática. Através da realização de estudos que avaliam o serviço na perspectiva do usuário, gestor e profissional da equipe de saúde, é possível conhecer as potencialidades e fragilidades que interferem no processo de gestão da TB na APS, fato este que favorece a elaboração de estratégias que contribuíram com a gestão do cuidado. Com a realização da revisão, identificouse que a descentralização dos serviços para a APS continuam sendo um desafio que interferem no acesso ao diagnóstico e tratamento da TB. E que barreiras de acesso organizacional, geográfica e econômica, existem também pela falta de articulação com troca de informações entre gestores, equipes de saúde e usuários. As fragilidades identificadas nos estudos que dificultam o controle da TB na APS estão relacionas a inexistência da referência e contra referência do doente de TB, a descontinuidade no fluxo de informações, falta de planejamento adequado por parte da gestão, ausência de articulação, conhecimento e autonomia dos gestores, interferência política inadequada e descontinuidade do cuidado ao doente por responsabilidade mutua dos usuários e profissionais da equipe de saúde da APS. Constatou-se que são poucos os estudos disponíveis sobre a gestão da TB na APS. Sugere-se a realização de outros estudos que possam subsidiar não apenas a gestão da TB, mas a gestão do cuidado ao doente com TB na APS