El tiempo en el cuidador del paciente con cáncer, un abordaje cualitativo
The time of the caregiver of a patient with cancer, a qualitative approach
O tempo no cuidador do paciente com câncer, uma abordagem qualitativa

Rev. cienc. cuidad; 15 (1), 2018
Publication year: 2018

El tiempo, como magnitud física en su concepción más clásica, es para el ser humano una construcción y una representación mental subjetiva que moldea la percepción del mismo en relación a su velocidad. De ahí que es susceptible de variación de acuerdo a una multiplicidad de conceptos, incluyendo creencias, el propio estado de ánimo y la percepción de salud física y mental. Igualmente, el pasado, el futuro y el presente son representaciones subjetivas que dependen de factores como la percepción de tiempo, la cultura y el tiempo biológico de cada persona. Basado en lo anterior, el objetivo del presente artículo fue reflexionar sobre el concepto de tiempo y su importancia para el cuidador del paciente con cáncer, durante las fases de la enfermedad. Para lograr dicho objetivo se planteó la realización de una investigación de tipo cualitativo a través de la narrativa, el relato biográfico y la lectura intertextual, apoyándose del libro “Los Sueños de Einstein”. Se encontró que no existe una única forma de definir el tiempo como una medida rígida, lineal y secuencial, sino que cada persona define y vive su propio concepto de tiempo a través de su propia experiencia e historia temporal, pudiendo ser un determinante, los procesos de salud-enfermedad. Se concluye, entonces, que la percepción del tiempo se construye por medio de la interacción del tiempo externo, los sucesos a lo largo de la vida y el tiempo interno que permite al ser humano adaptarse y afrontar los desafíos cotidianos
The time as a physical magnitude in its most classical conception, is for the human being, a construction and a subjective mental representation that molds its perception related to its velocity. From there it is susceptible to variation according to the multiplicity of concepts, including beliefs, the state of mind and the perception of physical and mental health. Similarly, the past, the future and the present are subjective representations that depend on factors such as time perception, culture and biological time of each person. Based on this, the objective of this article was to refl ect on the concept of time and its importance for the caregiver of a patient diagnosed with cancer, during the phases of the disease. To accomplish this objective a qualitative research was performed though the narrative, the bibliographical story, and the intertextual reading, relying on the book “The Dreams of Einstein”. It was found that a unique form to measure time as a rigid, lineal, and sequential measure does not exist, but that each person defines and lives its own concept of time throughout their own experiences and temporal history, with the processes of health-disease being a possible determinant. It is concluded, then, that the perception of time is constructed through the interaction of external time, the events throughout life and the internal time that allows the human being to adapt and face the daily challenges.
O tempo, como magnitude física em sua concepção mais clássica, é para o ser humano uma construção e uma representação mental subjetiva que molda a percepção do mesmo em relação a sua velocidade. De aí que é susceptível de variação de acordo a uma multiplicidade de conceitos, incluindo crenças, o próprio estado de ânimo e a percepção de saúde física e mental. Igualmente, o passado, o futuro e o presente são representações subjetivas que dependem de fatores como a percepção do tempo, a cultura e o tempo biológico de cada pessoa. Baseado no anterior, o objetivo do presente artigo foi refletir sobre o conceito de tempo e sua importância para o cuidador do paciente com câncer, durante as fases da doença. Para alcançar dito objetivo se planteou a realização de uma pesquisa de tipo qualitativo através da narrativa, o relato biográfico e a leitura intertextual, apoiando-se do livro “Os Sonhos de Einstein”. Encontrou-se que não existe uma única forma de definir o tempo como uma medida rígida, linear e sequencial, senão que cada pessoa define e vive seu próprio conceito de tempo através de sua própria experiência e histórico temporário, pudendo ser um determinante dos processos de saúde-doença. Conclui-se, então, que a percepção do tempo se construí por médio da interação do tempo externo, os sucessos ao longo da vida e o tempo interno que permite ao ser humano adaptar-se e enfrentar os desafios cotidianos.