Estilo de vida e trabalho de crianças e adolescentes em Programas Saúde da Família
Lifestyle and work of children and adolescents from Family Health Programs
Rev. eletrônica enferm; 19 (), 2017
Publication year: 2017
O objetivo desta investigação foi analisar o estilo de vida e trabalho de crianças e adolescentes cadastrados em Programas de Saúde da Família de cidade do interior paulista. Estudo de abordagem quantitativa, descritiva e transversal, em que crianças e adolescentes foram entrevistados por questionário socioeconômico e laboral e o instrumento Estilo de Vida Fantástico. Os dados foram analisados pelo programa SPSS, versão 19.0. De 168 entrevistados, a maioria era menina (51,8%), com média de idade de 12,79 anos; parda (50%); residente em habitações populares (73,8%) e sem estudar (28,5%); 14% trabalhavam e 84 famílias recebiam auxílio do Programa Bolsa Família. Quanto ao estilo de vida e trabalho, não houve diferença significativa (Z=0,87; p=0,39). O estudo mostrou que mesmo trabalhando, estudando e ajudando os familiares em tarefas domésticas, os entrevistados possuíam tempo para brincar e se divertir e sentir felicidade, indicando que o trabalho não influenciou em seu estilo de vida.
The objective of this investigation was to analyze the lifestyle and work of children and adolescents registered in Family Health Programs of an inner city of São Paulo state. A quantitative, descriptive and cross-sectional study design, in which we interviewed children and adolescents using a socio-economic and labor questionnaire and the instrument Fantastic Lifestyle. We analyzed data using SPSS, version 19.0 of the 168 participants. Most were girls (51.8%), of mean age 12.79 years; Brown ethnicity (50%); living in popular housing (73.8%) and not studying (28.5%); 14% worked and 84 families received financial support from the Bolsa Família Program. There was no significant difference of lifestyle and work (Z=0.87; p=0.39). The study showed that although working, studying and helping their families with domestic tasks, interviewed participants had time to play and entertain themselves, and to feel happy; indicating that work did not influence their lifestyles.