Factors related to the perceived stigmatization of people living with HIV
Fatores relacionados com a estigmatização percebida de pessoas vivendo com HIV
Factores relacionados con la estigmatización percibida de personas que viven con VIH

Rev. Esc. Enferm. USP; 51 (), 2017
Publication year: 2017

Abstract OBJECTIVE Analyzing the factors related to perceived stigmatization of people living with HIV. METHOD A cross-sectional study conducted from September of 2014 to December 2015 with users from a specialized service in Minas Gerais. Data were collected through individual instrument application, organized in Microsoft Office Excel(r) 2010 spreadsheets and processed on IBM(r) SPSS 23.0. Descriptive statistics and multiple linear regression method were used for data analysis, adopting statistical significance set at 5.0% (p≤0.05). The study development met research ethics standards. RESULTS 258 users participated in the study. Most were males between 40 and 49 years of age, single, with low educational level and income. Being between 40 and 49 years of age and having been hospitalized for complications related to HIV were positively associated predictors to increased stigmatization; while not having comorbidities and not being aware of exposure to HIV were predictors associated to reduced stigmatization. CONCLUSION Given these results, we highlight that stigmatization can have an impact on the lives of people living with HIV, strengthening their feelings of guilt and shame, which can lead to depression, social isolation and abandoning treatment and clinical follow-up.
Resumo OBJETIVO Analisar os fatores relacionados com a estigmatização percebida de pessoas vivendo com HIV. MÉTODO Estudo transversal realizado de setembro de 2014 a dezembro de 2015 com usuários de um Serviço de Assistência Especializado em Minas Gerais. Os dados foram coletados por meio da aplicação individual do instrumento, organizados em planilhas do Microsoft Office Excel(r) 2010 e processados no IBM(r) SPSS 23.0. Para a análise dos dados utilizou-se de estatística descritiva e método de regressão linear múltipla, adotando significância estatística fixada em 5,0% (p≤0,05). O desenvolvimento do estudo atendeu às normas de ética em pesquisa. RESULTADOS Participaram do estudo 258 usuários. Predominaram os homens, a faixa etária de 40 a 49 anos, solteiros, de baixa escolaridade e renda. Ter idade de 40 a 49 anos e ter sido internado por complicações do HIV foram preditores associados positivamente ao aumento da estigmatização, e não apresentar comorbidades e desconhecer a exposição ao HIV foram preditores associados à diminuição da estigmatização. CONCLUSÃO Diante destes resultados, evidencia-se que a estigmatização pode impactar a vida de pessoas vivendo com HIV reforçando sentimentos de culpa e vergonha, o quais poderão acarretar depressão, isolamento social e interrupção do tratamento e seguimento clínico.
Resumen OBJETIVO Analizar los factores relacionados con la estigmatización percibida de personas que viven con el VIH. MÉTODO Estudio transversal realizado de septiembre de 2014 a diciembre de 2015 con usuarios de un Servicio de Asistencia Especializada en Minas Gerais. Los datos fueron recolectados por medio de la aplicación individual del instrumento, organizados en hojas de cálculo de Microsoft Office Excel(r) 2010 y procesados en IBM(r) SPSS 23.0. Para el análisis de los datos se utilizó estadística descriptiva y método de regresión lineal múltiple, adoptando significancia estadística fijada en 5,0% (p≤0,05). El desarrollo del estudio atendió a las normas de ética en investigación. RESULTADOS Participaron del estudio 258 usuarios. Predominaron los hombres, el grupo de edad de 40 a 49 años, solteros, de baja escolaridad y renta. La edad de 40 a 49 años y haber sido internado por complicaciones del VIH fueron predictores asociados positivamente al aumento de la estigmatización, y no presentar comorbilidades y desconocer la exposición al VIH fueron predictores asociados a la disminución de la estigmatización. CONCLUSIÓN Ante estos resultados, se evidencia que la estigmatización puede impactar la vida de personas que viven con el VIH reforzando sentimientos de culpa y vergüenza, que pueden acarrear depresión, aislamiento social e interrupción del tratamiento y seguimiento clínico.