Elderly caregivers living in urban, rural and high social vulnerability contexts
Idosos cuidadores que moram em contextos urbanos, rurais e de alta vulnerabilidade social
Ancianos cuidadores que viven en contextos urbanos, rurales y de alta vulnerabilidad social

Rev. Esc. Enferm. USP; 51 (), 2017
Publication year: 2017

Abstract OBJECTIVE Comparing the differences in the sociodemographic, care and health profiles of elderly caregivers of the elderly living in urban, rural, and high social vulnerability contexts. METHOD A cross-sectional study developed with elderly caregivers enrolled in the Family Health Units of a municipality in the interior of São Paulo.

Household interviews and evaluations were conducted on:

Activities of Daily Living (ADL), self-reported pain, frailty, cognition, life satisfaction, family functionality, burden, stress and hope. RESULTS A total of 343 elderly caregivers of elderly individuals participated in the study, of which 55.1% lived in an urban context, 23.6% in rural areas, and 21.3% in a context of high social vulnerability. The majority of elderly caregivers were women across the three contexts, with a median age of 67 years and caring for their spouse. Caregivers from regions of high social vulnerability had lower education level, received less emotional and material help to care, were less satisfied with life, more fragile, in more cognitive decline, had worse family functionality and a lower level of hope when compared to caregivers of urban and rural contexts (p≤0.05). However, caregivers from areas of high vulnerability were more independent for ADL. CONCLUSION Professionals working in Primary Care should consider these differences when planning interventions aimed at the specific group of caregivers.
Resumo OBJETIVO Comparar as diferenças no perfil sociodemográfico, de cuidado e de saúde de idosos cuidadores de idosos que vivem em contextos urbanos, rurais, e de alta vulnerabilidade social. MÉTODO Estudo transversal desenvolvido com idosos cuidadores, cadastrados nas Unidades de Saúde da Família de um município do interior paulista.

Foram realizadas entrevistas domiciliares e as avaliações:

Atividades de Vida Diária (AVDs), dor autorrelatada, fragilidade, cognição, satisfação com a vida, funcionalidade familiar, sobrecarga, estresse e esperança. RESULTADOS Participaram do estudo 343 idosos cuidadores de idosos, dos quais 55,1% viviam em contexto urbano, 23,6% em rural, e 21,3% em contexto de alta vulnerabilidade social. Nos três contextos, a maioria dos idosos cuidadores era mulher, com idade mediana de 67 anos e cuidava do cônjuge. Os cuidadores de regiões de alta vulnerabilidade social tinham pior escolaridade, recebiam menos ajuda emocional e material para cuidar, eram menos satisfeitos com a vida, mais frágeis, com mais declínio cognitivo, pior funcionalidade familiar e menor nível de esperança quando comparados aos cuidadores de contextos urbanos e rurais (p≤0,05). Porém, os cuidadores das áreas de alta vulnerabilidade eram mais independentes para as AVDs. CONCLUSÃO Profissionais atuantes na Atenção Primária devem considerar essas diferenças quando forem planejar intervenções voltadas ao grupo específico de cuidadores.
Resumen OBJETIVO Comparar las diferencias en el perfil sociodemográfico, de cuidado y de salud de ancianos cuidadores de ancianos que viven en contextos urbanos, rurales, y de alta vulnerabilidad social. MÉTODO Estudio transversal desarrollado con ancianos cuidadores, registrados en las Unidades de Salud de la Familia de un municipio del interior paulista.

Se realizaron entrevistas domiciliarias y las evaluaciones:

Actividades de Vida Diaria (AVDs), dolor autorrelatado, fragilidad, cognición, satisfacción con la vida, funcionalidad familiar, sobrecarga, estrés y esperanza. RESULTADOS Participaron del estudio 343 ancianos cuidadores de ancianos, de los cuales 55,1% vivían en contexto urbano, el 23,6% en rural, y el 21,3% en contexto de alta vulnerabilidad social. En los tres contextos, la mayoría de los ancianos cuidadores era mujer, con edad mediana de 67 años y cuidaba al cónyuge. Los cuidadores de regiones de alta vulnerabilidad social tenían peor escolaridad, recibían menos ayuda emocional y material para cuidar, estaban menos satisfechos con la vida, más frágiles, con más declinación cognitiva, peor funcionalidad familiar y menor nivel de esperanza cuando comparados a los cuidadores de contextos urbanos y rurales (p≤0,05). Sin embargo, los cuidadores de las áreas de alta vulnerabilidad eran más independientes para las AVDs. CONCLUSIÓN Los profesionales que actúan en la Atención Primaria deben considerar estas diferencias cuando se planifican intervenciones dirigidas al grupo específico de cuidadores.