The use of a metronome during cardiopulmonary resuscitation in the emergency room of a university hospital
Uso do metrônomo durante a ressuscitação cardiopulmonar na sala de emergência de um hospital universitário
Uso del metrónomo durante la resucitación cardiopulmonar en la sala de emergencia de un hospital universitário

Rev. latinoam. enferm. (Online); 24 (), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

to compare the rate of return of spontaneous circulation (ROSC) and death after cardiac arrest, with and without the use of a metronome during cardiopulmonary resuscitation (CPR).

Method:

case-control study nested in a cohort study including 285 adults who experienced cardiac arrest and received CPR in an emergency service. Data were collected using In-hospital Utstein Style. The control group (n=60) was selected by matching patients considering their neurological condition before cardiac arrest, the immediate cause, initial arrest rhythm, whether epinephrine was used, and the duration of CPR. The case group (n=51) received conventional CPR guided by a metronome set at 110 beats/min. Chi-square and likelihood ratio were used to compare ROSC rates considering p≤0.05.

Results:

ROSC occurred in 57.7% of the cases, though 92.8% of these patients died in the following 24 hours. No statistically significant difference was found between groups in regard to ROSC (p=0.2017) or the occurrence of death (p=0.8112).

Conclusion:

the outcomes of patients after cardiac arrest with and without the use of a metronome during CPR were similar and no differences were found between groups in regard to survival rates and ROSC.

RESUMO Objetivo:

comparar a taxa de retorno da circulação espontânea e óbito após parada cardiorrespiratória, com e sem a utilização do metrônomo durante ressuscitação cardiopulmonar.

Métodos:

estudo caso-controle aninhado a estudo de coorte, com 285 adultos atendidos em parada cardíaca em um serviço de emergência e submetidos à ressuscitação cardiopulmonar. Os dados foram coletados por meio do In-hospital Utstein Style. O grupo controle (n=60) foi selecionado pelo pareamento dos pacientes considerando-se o estado neurológico pré-parada cardiorrespiratória, causa imediata e ritmo inicial da parada, utilização de epinefrina e duração da ressuscitação. O grupo caso (n=51) foi submetido à ressuscitação cardiopulmonar convencional com a utilização do metrônomo a 110sons/min. Para comparar as taxas de retorno à circulação espontânea utilizou-se o teste Qui-quadrado e a Razão de Verossimilhança, considerando p≤0,05.

Resultados:

houve retorno da circulação espontânea em 57,7%, sendo que 92,8% destes pacientes evoluíram para óbito nas 24 horas seguintes. Não houve diferença significativa no retorno à circulação espontânea (p=0,2017) e na ocorrência de óbito (p=0,8112) entre os grupos.

Conclusão:

os desfechos dos pacientes pós-PCR com e sem a utilização do metrônomo durante a RCP foram semelhantes, não havendo diferença nas taxas de sobrevivência e RCE entre os grupos.

RESUMEN Objetivo:

comparar la tasa de retorno de la circulación espontánea y de muerte después de parada cardiorrespiratoria, con y sin la utilización de metrónomo durante la resucitación cardiopulmonar.

Métodos:

estudio caso-control contenido en estudio de cohorte, con 285 adultos atendidos por parada cardíaca en un servicio de emergencia y sometidos a resucitación cardiopulmonar. Los datos fueron recolectados por medio del In-hospital Utstein Style. El grupo control (n=60) fue seleccionado por emparejamiento de los pacientes considerándose: estado neurológico preparada cardiorrespiratoria; causa inmediata y ritmo inicial de la parada; utilización de epinefrina; y, duración de la resucitación. El grupo caso (n=51) fue sometido a resucitación cardiopulmonar convencional con la utilización de metrónomo con 110pulsaciones/min. Para comparar las tasas de retorno de la circulación espontánea se utilizó el test Chi-cuadrado y la Razón de Verosimilitud, considerando p≤0,05.

Resultados:

hubo retorno de la circulación espontánea en 57,7%, siendo que 92,8% de estos pacientes evolucionaron para la muerte en las 24 horas siguientes. No hubo diferencia significativa en el retorno de la circulación espontánea (p=0,2017) y en la ocurrencia de muerte (p=0,8112) entre los grupos.

Conclusión:

los resultados de los pacientes post PCR con y sin la utilización del metrónomo durante la RCP fueron semejantes, no habiéndose encontrado diferencia en las tasas de supervivencia y RCE entre los grupos.