Interruptions of activities experienced by nursing professionals in an intensive care unit
Interrupções de atividades vivenciadas por profissionais de enfermagem em unidade de terapia intensiva
Interrupciones de actividades experimentadas por profesionales de enfermería en unidad de terapia intensiva

Rev. latinoam. enferm. (Online); 24 (), 2016
Publication year: 2016

ABSTRACT Objective:

to analyze the interruptions experienced by nursing professionals while undertaking care activities.

Method:

an observational study undertaken in two intensive care units. Two nurses observed 33 nursing professionals for three hours. The data were recorded in real time, using a semistructured instrument.

Results:

after 99 hours of observation of 739 activities, it was identified that 46.82% were interrupted, resulting in 7.85 interruptions per hour. On average, the interruptions compromised 9.42% of the nursing professionals' worktime. The activities geared towards indirect care of the patient suffered the highest number of interruptions (56.65%), with the nursing records being the activity interrupted most. The principal source of the interruptions was external, coming from the health professionals (51%), and the main causes were those related to the patients (34.70%) and to interpersonal communication (26.47%).

Conclusion:

the activity of nursing suffers a high number of interruptions, mainly caused by the health professionals themselves, indicating that the work environment needs to undergo interventions aiming to reduce the risk of compromising of the professional's performance and to increase the patients' safety.

RESUMO Objetivo:

analisar as interrupções experienciadas por profissionais de enfermagem durante realização de atividades assistenciais.

Método:

estudo observacional realizado em duas unidades de tratamento intensivo. Dois enfermeiros observaram 33 profissionais de enfermagem, por três horas. Os dados foram registrados em tempo real, usando um instrumento semiestruturado.

Resultados:

após 99 horas de observação de 739 atividades, foi identificado que 46,82% sofreram interrupções, perfazendo 7,85 interrupções por hora. As interrupções comprometeram, em média, 9,42% do tempo de trabalho dos profissionais de enfermagem. As atividades direcionadas ao cuidado indireto do paciente foram as que sofreram maior número de interrupções (56,65%), sendo o registro de enfermagem a atividade mais interrompida. A principal fonte das interrupções foi externa, proveniente dos profissionais de saúde (51%), e as principais causas foram as relacionadas aos pacientes (34,70%) e às comunicações interpessoais (26,47%).

Conclusão:

A enfermagem sofre um grande número de interrupções, causadas principalmente pelos próprios profissionais de saúde, indicando que o ambiente de trabalho deve sofrer intervenções que objetivem reduzir o risco de comprometimento do desempenho do profissional e aumentar a segurança dos pacientes.

RESUMEN Objetivo:

analizar las interrupciones experimentadas por profesionales de enfermería durante la realización de actividades asistenciales.

Método:

estudio observacional realizado en dos unidades de tratamiento intensivo. Dos enfermeros observaron 33 profesionales de enfermería, durante tres horas. Los datos fueron registrados en tiempo real, usando un instrumento semiestructurado.

Resultados:

después de 99 horas de observación de 739 actividades, fue identificado que 46,82% sufrieron interrupciones, haciendo 7,85 interrupciones por hora. En promedio, las interrupciones comprometieron 9,42% del tiempo de trabajo de los profesionales de enfermería. Las actividades orientadas al cuidado indirecto del paciente fueron las que sufrieron el mayor número de interrupciones (56,65%), siendo el registro de enfermería la actividad más interrumpida. La principal fuente de interrupciones fue externa, proveniente de los profesionales de la salud (51%), y las principales causas fueron las relacionadas a pacientes (34,70%) y a comunicaciones interpersonales (26,47%).

Conclusión:

La enfermería sufre un gran número de interrupciones, causadas principalmente por los propios profesionales de la salud, indicando que el ambiente de trabajo debe sufrir intervenciones que objetiven reducir el riesgo de comprometer el desempeño del profesional y aumentar la seguridad de los pacientes.