Adherence to antiretrovirals in people coinfected with the human immunodeficiency virus and tuberculosis
Adesão aos antirretrovirais em pessoas com coinfecção pelo vírus da imunodeficiência humana e tuberculose
Adhesión a los antiretrovirales en personas coinfectadas por el virus de la inmunodeficiencia humana y tuberculosis

Rev. latinoam. enferm. (Online); 24 (), 2016
Publication year: 2016

Objective:

assess the adherence levels to antiretroviral therapy in people coinfected with HIV/tuberculosis and correlate these levels with the sociodemographic and clinical variables of the study population.

Method:

cross-sectional study involving 74 male and female adults coinfected with HIV/tuberculosis. For the data collection, a sociodemographic and clinical assessment form and the Antiretroviral Treatment Adherence Assessment Questionnaire were used. For the data analysis, the software STATA version 11 was used, through descriptive statistics, Fisher's chi-square exact test and the probability test.

Results:

men were predominant (79.7%), between 30 and 39 years of age (35.1%), low income (75.7%) and pulmonary tuberculosis (71.6%). Adherence to antiretroviral therapy was inappropriate in 78.1% of the men; 61.0% of single people; 47.0% unemployed and 76.5% among people gaining less than one minimum wage. A significant difference was observed between compliance and length of use of antiretrovirals (p=0.018), sexual orientation (p=0.024) and number of children (p=0.029).

Conclusion:

the coinfected patients presented inappropriate adherence to the antiretrovirals, a fact that negatively affects the health conditions of the people living with HIV/tuberculosis coinfection. A statistically significant correlation was found between the levels of adherence and some sociodemographic and clinical characteristics.

Objetivo:

avaliar os níveis de adesão à terapia antirretroviral em coinfectados pelo HIV/tuberculose e correlacionar esses níveis com as variáveis sociodemográficas e clínicas da população em estudo.

Método:

estudo transversal, com 74 pessoas adultas, de ambos os sexos, coinfectadas por HIV/tuberculose. Utilizou-se, para coleta de dados, um formulário de avaliação sociodemográfica e clínica e o Questionário de Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral. A análise dos dados ocorreu mediante o uso do STATA, versão11, por meio de estatística descritiva, do teste qui-quadrado exato de Fisher e de probabilidade.

Resultados:

predominaram homens (79,7%), com idade entre 30 e 39 anos (35,1%), com baixa renda (75,7%) e tuberculose pulmonar (71,6%). A adesão à terapia antirretroviral mostrou-se inadequada em 78,1% dos homens; 61,0% dos solteiros; 47,0% dos desempregados e 76,5% entre pessoas com renda inferior a um salário-mínimo. Observou-se diferença significativa entre a adesão e o tempo de uso dos antirretrovirais (p=0,018), orientação sexual (p=0,024) e número de filhos (p=0,029).

Conclusão:

os coinfectados apresentaram adesão inadequada aos antirretrovirais, fato que repercute de modo negativo nas condições de saúde das pessoas que vivem com a coinfecção HIV/tuberculose. Constatou-se correlação estatisticamente significante entre os níveis de adesão e algumas características sociodemográficas e clínicas.

Objetivo:

evaluar los niveles de adhesión a la terapia antiretroviral en coinfectados por el VIH/tuberculosis y correlacionar esos niveles con las variables sociodemográficas e clínicas de la población estudiada.

Método:

estudio trasversal con 74 personas adultas, de ambos sexos, coinfectadas por HIV/tuberculosis. Fue utilizado para recolectar los datos un formulario de evaluación sociodemográfica y clínica y el Cuestionario de Evaluación de la Adhesión al Tratamiento Antirretroviral. El análisis de los datos fue efectuado con el uso de STATA, versión 11, mediante estadística descriptiva, la prueba ji-cuadrado exacto de Fisher y de probabilidad.

Resultados:

predominaron hombres (79,7%), con edad entre 30 y 39 años (35,1%), baja renta (75,7%) y tuberculosis pulmonar (71,6%). La adhesión a la terapia antiretroviral se mostró inadecuada en 78,1% de los hombres; 61,0% de los solteros; 47,0% de los desempleados y 76,5% entre personas con renta inferior a un salario-mínimo. Se observó diferencia significativa entre la adhesión y el tiempo de uso de los antiretrovirales (p=0,018), orientación sexual (p=0,024) y número de hijos (p=0,029).

Conclusión:

los coinfectados presentaron adhesión inadecuada a los antiretrovirales, hecho que influye negativamente en las condiciones de salud de las personas que viven con la coinfección HIV/tuberculosis. Se constató correlación estadísticamente significante entre los niveles de adhesión y algunas características sociodemográficas y clínicas.