Impact of the use of immunoglobulin palivizumab in the State of São Paulo: a cohort study
Impacto do uso da imunoglobulina palivizumabe no Estado de São Paulo: estudo de coorte
Impacto del uso de la inmunoglobulina palivizumab en el Estado (provincia) de São Paulo: estudio de cohorte

Rev. latinoam. enferm. (Online); 25 (), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Introduction:

the use of palivizumab as prophylaxis of the respiratory syncytial virus is not a consensus. In Brazil, it is a public health program, but other countries do not consider it cost-effective.

Objective:

to identify the rate of hospitalization in Intensive Care Unit for respiratory illness or symptoms among children who received the immunoglobulin palivizumab, the proportion of children who failed to take any of the recommended doses and the impact of that failure on hospitalization.

Method:

cohort study conducted with 693 children enrolled in the palivizumab program in 2014 (85.1% of the population), with monthly assessment from April to September through a telephone call to the mothers or caregiver. The probability of hospitalization in the Intensive Care Unit related to failure in taking the palivizumab, was analyzed through multiple logistic regression, with p<0,05.

Results:

the hospitalization rate was 18.2%; 2.3% of the children did not receive all the recommended immunoglobulin doses; the probability of hospitalization for respiratory illness or symptoms increased by an average of 29% at each missed dose (p=0.007; OR=1.29, CI=1.07-1.56).

Conclusion:

the increase in the chance of hospitalization related to missed immunoglobulin doses indicates the need to implement health education actions and active search for absent children by the health services.

RESUMO Introdução:

o uso da palivizumabe como profilaxia do vírus sincicial respiratório não é consenso. No Brasil, constitui programa de saúde pública, mas outros países não a consideram custo-efetiva.

Objetivo:

identificar a taxa de hospitalização em Unidade de Terapia Intensiva por doença ou sintomatologia respiratória entre crianças que receberam imunoglobulina palivizumabe, a proporção de crianças que falharam na tomada de alguma das doses indicadas e o impacto dessa falha na hospitalização.

Método:

estudo de coorte, incluídas 693 crianças inscritas no programa em 2014 (85,1% da população), com seguimento mensal de abril a setembro, por ligação telefônica às mães/responsáveis. A chance de hospitalização, em Unidade de Terapia Intensiva, em função da falha, foi avaliada por regressão logística múltipla, adotando-se p crítico <0,05.

Resultados:

a taxa de hospitalização foi de 18,2%; não receberam todas as doses da imunoglobulina 2,3% das crianças; a chance de hospitalização por doença ou sintomatologia respiratória aumentou, em média, 29% a cada falha na tomada de alguma dose (p=0,007; OR=1,29, IC=1,07-1,56).

Conclusão:

o aumento da chance de hospitalização na vigência de falha na tomada de alguma dose da imunoglobulina indica a necessidade de implementação de ações de educação em saúde e busca ativa de crianças faltosas pelos serviços de saúde.

RESUMEN Introducción:

el uso de la palivizumab como profilaxis del virus sincitial respiratorio no es consenso a nivel mundial. En el Brasil, está incluido en el programa de salud pública, pero en otros países no se lo considera costo-efectivo.

Objetivo:

identificar el porcentaje de hospitalización en Unidades de Terapia Intensiva por enfermedad o sintomatología respiratoria entre niños que recibieron inmunoglobulina palivizumab, determinar la proporción de niños que no tomaron alguna de las dosis indicadas y el impacto de dicha falla en la hospitalización.

Método:

estudio de cohorte, realizado entre 693 niños inscriptos en el programa en 2014 (85,1% de la población), con seguimiento mensual de abril a septiembre, a través de pláticas telefónicas con las madres/responsables. La probabilidad de hospitalización en una Unidad de Terapia Intensiva, en función de la falla, se evaluó por regresión logística múltiple, adoptando el p crítico <0,05.

Resultados:

la tasa de hospitalización fue del 18,2%; el 2,3% de los niños no recibió todas las dosis de la inmunoglobulina; la probabilidad de hospitalización por enfermedad o sintomatología respiratoria aumentó en un promedio del 29% a cada falla en la toma de alguna dosis (p = 0,007; OR = 1,29, IC = 1,07-1,56).

Conclusión:

el aumento de la probabilidad de hospitalización cuando hay falla en la ingestión de alguna dosis de la inmunoglobulina indica la necesidad de implantar acciones educativas en salud y que los servicios de salud se ocupen eficazmente de buscar a los niños faltantes.