Decline in hospitalization trend for cardiovascular diseases sensitive to primary healthcare
Tendencia de la disminución de las tasas de hospitalización de enfermedades cardiovasculares sensibles a la salud primaria
Tendência de declínio das hospitalizações por doenças cardiovasculares sensíveis à atenção primária

Texto & contexto enferm; 26 (2), 2017
Publication year: 2017

ABSTRACT Objective:

was to analyze the trend of hospitalizations for cardiovascular conditions sensitive to primary healthcare from 2000 to 2011.

Method:

an ecological study of the tendency of hospitalization rates for cardiovascular diseases by residence, aged between 35 and 74 years, according to the main diagnoses of hospitalization, gender and age, with data from the Hospital Information System of the Brazilian National Unified Health System (Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde) and using polynomial regression models.

Results:

an average annual decline of 5.6 per 10,000 inhabitants ( r2 =0.9; p<0.001) of hospitalization rates by cardiovascular diseases was observed. Decreasing trends for hypertension, heart failure and cerebrovascular diseases were also identified, while hospitalization rates by angina remained stable. The decrease in admission rates due to cardiovascular conditions was similar between both genders, although these rates were higher for men aged 55 to 74 years.

Conclusion:

the decline in hospitalization rates for primary care-sensitive cardiovascular diseases indicates, in addition to other factors, improved access and quality of primary healthcare actions, especially for residents aged 55-74 years, and also for women whose decline was more pronounced. The health team should implement actions to prevent chronic disease complications, and consequently hospitalizations for men and for angina, in order to eliminate health disparities.

RESUMEN Objetivo:

analizar la evolución de las hospitalizaciones por condiciones cardiovasculares sensibles a la atención primaria de salud de 2000 a 2011.

Metodo:

estudio ecológico de la tendencia de las tasas de hospitalización por enfermedades cardiovasculares por residencia, entre 35 y 74 años, segundo diagnósticos de hospitalización, género y edad, con datos del Sistema de Información Hospitalaria del Sistema Único de Saúde y utilizando modelos de regresión polinomial.

Resultados:

se observó una disminución media anual de 5,6 por 10.000 habitantes (r2=0,9, p<0,001) de las tasas de hospitalización por enfermedades cardiovasculares. También se identificaron tendencias decrecientes para hipertensión, insuficiencia cardíaca y enfermedades cerebrovasculares, mientras que las tasas de hospitalización por angina se mantuvieron estables.

Conclusión:

la disminución de las tasas de admisión por condiciones cardiovasculares fue similar entre ambos géneros, aunque estas tasas fueron mayores para los hombres de 55 a 74 años. La disminución de las tasas de hospitalización de las enfermedades cardiovasculares de atención primaria indica, además de otros factores, un mejor acceso y calidad de las acciones de atención primaria, especialmente para los residentes de 55-74 años, y también para las mujeres cuyo descenso fue más pronunciado. El equipo de salud debe implementar acciones para prevenir las complicaciones de las enfermedades crónicas y, en consecuencia, las hospitalizaciones para hombres y para la angina, con el fin de eliminar las disparidades en la salud.

RESUMO Objetivo:

analisar a tendência das internações por condições cardiovasculares sensíveis à atenção primária, de 2000 a 2011.

Método:

estudo ecológico da tendência das taxas de internação por doenças cardiovasculares, por residência, entre 35 e 74 anos, segundo diagnóstico principal de internação, sexo e idade, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde e utilização de modelos de regressão polinomial.

Resultados:

houve declínio médio anual de 5,6 por 10.000 habitantes (r2=0,9; p<0,001) das taxas de internação por doenças cardiovasculares. Tendência descrecente também foi identificada para hipertensão, insuficiência cardíaca e doenças cerebrovasculares, enquanto as taxas de internação por angina permaneceram estáveis. O decréscimo das taxas de internação por condições cardiovasculares foi semelhante entre os sexos, embora esses índices sejam mais elevadas para homens de 55 a 74 anos.

Conclusão:

o declínio das taxas de internação por doenças cardiovasculares sensíveis à atenção primária indica, além de outros fatores, melhora no acesso e qualidade das ações da atenção primária, principalmente para residentes de 55 a 74 anos, e também para as mulheres cujo declínio foi mais acentuado. A equipe de saúde deve implementar ações de prevenção das complicações das doenças crônicas e, consequentemente, das internações para o sexo masculino e para a angina, para eliminar disparidades de saúde.