Rev. enferm. UFPE on line; 12 (2), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
identificar a distribuição espacial da incidência de sífilis congênita e as características maternas e
dos recém-nascidos acometidos. Método:
quantitativo, documental, sendo analisadas as características
maternas e do recém-nascido de 1.145 notificações do Sistema de Informação de Agravos de Notificação de
casos de sífilis congênita e materna. Utilizou-se na coleta um formulário estruturado, na análise fez-se uso da
estatística descritiva por meio do programa Microsoft Excel® 2010 e os dados são apresentados em tabelas e
figuras. Resultados:
a incidência e a letalidade foram maiores nos anos de 2012 (19/10.000 nascidos vivos) e
2007 (5,7/100 casos). Quanto às características maternas, 38,6% apresentaram baixa escolaridade, 70%
estavam na faixa etária entre 20-39 anos, em 63,6% o diagnóstico foi realizado no pré-natal e em 69,4% o
parceiro não realizou tratamento. No recém-nascido, em 95% dos casos o diagnóstico foi realizado em até 6
dias de vida e 93,9% evoluíram para cura. Conclusão:
ocorreu um aumento progressivo de incidência de sífilis
congênita até o ano de 2012, com maior taxa de letalidade no ano de 2007, as características maternas
apontam para a baixa escolaridade e as características dos casos de sífilis congênita conferem que o
diagnóstico foi feito em tempo oportuno. (AU)