Rev. enferm. UFPE on line; 12 (4), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
identificar os fatores que levam enfermeiros obstetras a realizarem uma episiotomia. Método:
trata-se de uma revisão integrativa, com vistas a responder à questão norteadora << O que leva o enfermeiro
obstetra a realizar uma episiotomia? >>. Para isso, realizou-se uma busca por evidências, entre 2005 a 2017,
nas bases de dados LILACS e BDENF e na BIREME e SciELO, com os descritores: episiotomia, humanização da
assistência e trabalho de parto, considerando os critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Foram
selecionados 9 artigos posteriormente submetidos à leitura, análise e organizados em figuras para discussão
através de um instrumento adaptado e validado por Ursi 2005. Resultado:
foi possível verificar que a maioria
dos estudos se referem à prática da episiotomia como intimamente ligada a primiparidade, rigidez perineal,
macrossomia e prematuridade. Conclusão:
a literatura evidenciou que os principais fatores que levam os
enfermeiros obstetras a realizarem a episiotomia são: primiparidade, à rigidez perineal, macrossomia e
prematuridade. Com isso, foi possível verificar que a episiotomia não previne lacerações de 3º e 4º grau e a
mesma está relacionada diretamente com a dispareunia. Isso contribui para uma preocupação científica em
instituir tecnologias que auxiliem na fisiologia do parto preservando a integridade corporal.(AU)