Rev. Paul. Enferm. (Online); 29 (1/3), 2018
Publication year: 2018
Introdução:
A forma como a enfermeira obstétrica (EO) atua na assistência ao parto e como vivencia aautonomia profi ssional e o trabalho colaborativo dependem do local de atuação, das regras e normasda instituição, da divisão técnica do trabalho e da relação hierárquica estabelecida na equipe obstétrica.Objetivo:
Descrever como a EO percebe sua inserção na equipe obstétrica e sua autonomia profi ssionalna assistência à mulher no parto. Método:
Adotou-se a abordagem qualitativa, entrevistando 15 EOde instituições de saúde privadas, em São Paulo, SP. Na análise de conteúdo, utilizaram-se os conceitosde autonomia e de trabalho colaborativo. Resultados:
As EO apontaram a falta de reconhecimento desuas atribuições pelos médicos como um dos fatores que mais limitam sua autonomia e o trabalho colaborativo. Elas destacam suas competências profi ssionais, mas mostram difi culdades para ocupar seulugar na equipe obstétrica em instituições privadas. Considerações Finais:
Apesar da política ofi cial edas evidências científi cas favoráveis à participação da EO no parto, sua atuação é restrita e aquém dascompetências profi ssionais estabelecidas.
Introduction:
The way how the nurse-midwife (NM) experiences the professional autonomy and thecollaborative work in childbirth care depends on the type of hospital, its rules and norms, on the technical division of labor and on the hierarchical relationships. Objective:
To describe how the NM perceivesher insertion in the obstetric team and her professional autonomy in childbirth. Method:
It was adopteda qualitative approach, interviewing 15 NM that work in private hospitals in São Paulo, SP. The contentanalysis was conducted using the concepts of autonomy and collaborative work. Results:
The NM pointedout that the lack of recognition by the obstetricians about their duties as one of the factors that mostlimit their autonomy and the collaborative work. They recognize their skills, but have diffi culties to taketheir place in the obstetric team in private hospitals. Final Considerations:
Despite the offi cial policy and the scientific evidence in favor of the participation of the NM in childbirth, their performance is restrictand beneath the professional skills established.
Introducción:
Como la enfermera obstétrica (EO) actúa en la atención al parto y como vive la autonomíaprofesional y el trabajo colaborativo dependen del local de actuación, las normas y reglamentos de lainstitución, la división técnica del trabajo y la relación jerárquica establecida entre los miembros delequipo obstétrico. Objetivo:
Describir como la (EO) percibe su inserción en el equipo obstétrico ysu autonomía profesional en la atención a la mujer durante el parto. Método:
Se adoptó el abordajecualitativo, entrevistando a 15 EO que actuaban en instituciones de salud privadas, en São Paulo. En elanálisis de contenido, se utilizaron los conceptos de autonomía y de trabajo colaborador. Resultados:
Las EO apuntaron la falta de reconocimiento por médicos obstetras en cuanto a sus atribuciones comouno de factores que más restringen su autonomía y el trabajo colaborador. Consideraciones Finales:
Apesar de la política oficial y de evidencias científicas favorables a la participación de la EO en el parto, suactuación es restricta y por debajo de las competencias profesionales establecidas.