Comunicação de notícias difíceis: percepção de médicos que atuam em oncologia
Comunicación de noticias difíciles: la percepción de los médicos que trabajan en oncología
Communication of bad news: perception of physicians working in oncology

Rev. enferm. Cent.-Oeste Min; 8 (), 2018
Publication year: 2018

Objetivo:

conhecer a prática de médicos que atuam em oncologia na comunicação de notícias difíceis, identificando estratégias e dificuldades em realizá-la.

Método:

qualitativo descritivo, realizada com quinze médicos que atuam em oncologia. Os dados foram coletados por meio de entrevista com roteiro semiestruturado elaborado pelos autores.

Resultados:

notou-se que, paradoxalmente ao contexto da humanização na atenção à saúde, o processo de ensino e aprendizagem tem desprezado pilares da atenção humanizada. Notou-se a insipiência do conhecimento sobre comunicação de notícias difíceis juntamente com a carência de disciplinas que abordam o tema durante a graduação médica.

Conclusão:

para o enfrentamento de situações adversas como a comunicação de notícias difíceis não existe uma capacitação apta a resolver totalmente os sentimentos negativos envolvidos nesse processo. Reafirma-se a necessidade da implantação de estratégias educacionais que caminhem em direção a uma formação médica sincronizada com o processo de humanização da assistência à saúde e com os fatores psicossociais que envolvem o tema da morte.

Objective:

to know the practice of physicians working in oncology on the communication of bad news, identifying strategies and difficulties in accomplishing it.

Method:

qualitative descriptive study performed with fifteen physicians working in oncology. We collected the data by means of an interview through semi-structured script prepared by the authors.

Results:

we noted that, paradoxically to the context of humanization in health care, the teaching and learning process has neglected pillars of humanized care. There is incipient knowledge about the communication of bad news, and lack of disciplines that approach this topic during medical training.

Conclusion:

in order to deal with adverse situations, such as the communication of bad news, there is no training available to fully resolve the negative feelings involved in this process. We reaffirm the need to implement educational strategies that move towards a medical education synchronized with the humanization process of health care and with the psychosocial factors that involve death.

Objetivo:

conocer la práctica de médicos que actúan en oncología sobre la comunicación de noticias difíciles, identificando estrategias y dificultades en realizarla.

Método:

cualitativo descriptivo, realizado con quince médicos que actúan en oncología. Los datos fueron recolectados por medio de entrevista con un guion semiestructurado elaborado por los autores.

Resultados:

se notó que, paradójicamente al contexto de la humanización en la atención a la salud, el proceso de enseñanza y aprendizaje ha despreciado pilares de la atención humanizada. Se notó la insipiencia del conocimiento sobre comunicación de noticias difíciles, junto con la carencia de materias que abordan el tema durante la graduación médica.

Conclusión:

para el enfrentamiento de situaciones adversas, como la comunicación de noticias difíciles, no existe una capacitación apta a resolver totalmente los sentimientos negativos involucrados en ese proceso. Se reafirma la necesidad de la implantación de estrategias educativas que caminen hacia una formación médica sincronizada con el proceso de humanización de la asistencia a la salud y con los factores psicosociales que envuelven el tema de la muerte.