Questionnaire on adaptation to type 1 diabetes among children and its relationship to psychological disorders
Questionário de adaptação ao diabetes mellitus tipo I em pediatria: relação com a psicopatologia
Cuestionario de adaptación a la diabetes-mellitus tipo I en pediatría: relación con la psicopatología

Rev. latinoam. enferm. (Online); 26 (), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective:

to study the psychometric properties of an adaptive disease response questionnaire for use with Spanish children with type 1 diabetes; to analyse this response in this sample and to observe the relationship between adaptive response and levels of anxiety-depression.

Method:

a total of 100 patients with type 1 diabetes aged between nine and 16 years (M=12.28, SD=1.78) participated in the study, of which 59% were children. Data was collected in public hospitals via interviews using the Adaptive Disease Response Questionnaire and Anxiety and Depression Scale. The data was analysed using Pearson correlations, multiple hierarchical linear regressions, Student's t Test for independent samples, and Cohen's d effect size to determine reliability and validity.

Result:

the instrument was shown to have adequate psychometric properties. Adaptive response was generally high. Adaptive response is negatively related to emotional distress, being a better predictor of depression than of anxiety. There was no association betwee adaptation and sex and age.

Conclusion:

promoting a better adaptive response appears to reduce emotional distress, especially in the case of depression, regardless of the age or gender of the patients.

RESUMO Objetivo:

estudar as propriedades psicométricas do Questionário de Resposta Adaptativa à Doença em pacientes pediátricos com diabetes mellitus tipo I no contexto espanhol, analisar essa resposta na amostra em questão e observar a relação entre a resposta adaptativa e os níveis de ansiedade-depressão.

Método:

participaram do estudo um total de 100 pacientes com diabetes mellitus tipo I, com idades entre 9 e 16 anos (M = 12,28, DP = 1,78), dos quais 59% eram crianças. Os dados foram coletados em hospitais públicos por meio de entrevista, utilizando-se o Questionário de Resposta Adaptativa à Doença e a Anxiety and Depression Scale (Escala de Ansiedade e Depressão). Para análise dos dados, calculou-se confiabilidade, correlações de Pearson, regressões lineares e testes t em função do sexo e da idade.

Resultado:

o instrumento possui propriedades psicométricas adequadas. A resposta adaptativa é geralmente elevada. Essa resposta está negativamente relacionada ao sofrimento emocional, sendo um melhor preditor de depressão do que de ansiedade. Não há diferenças na adaptação à doença em função de sexo e idade.

Conclusão:

a promoção de uma melhor resposta adaptativa parece reduzir o sofrimento emocional, especialmente no caso de depressão, independentemente da idade ou sexo dos pacientes.

RESUMEN Objetivo:

estudiar las propiedades psicométricas del Cuestionario de Respuesta Adaptativa de la Enfermedad en pacientes pediátricos con diabetes-mellitus tipo I en el contexto español, analizar en esta muestra esta respuesta y observar la relación entre la respuesta adaptativa y los niveles de ansiedad-depresión.

Método:

un total de 100 pacientes con diabetes-mellitus tipo I participaron, con edades entre los 9 y los 16 (M=12,28, DT=1,78), de los cuales el 59% eran niños. Los datos fueron obtenidos en hospitales públicos mediante una entrevista aplicando el Cuestionario de Respuesta Adaptativa de la Enfermedad y el Anxiety and Depression Scale. Para el análisis de datos, se calculó la fiabilidad, correlaciones de Pearson, regresiones lineales y pruebas t en función de sexo y edad.

Resultado:

el instrumento presenta adecuadas propiedades psicométricas. La respuesta adaptativa es elevada en general. Esta respuesta se relaciona manera negativa con el malestar emocional, siendo mejor predictor de la depresión que de la ansiedad. No se observan diferencias en la adaptación a la enfermedad en función del sexo y edad.

Conclusión:

promover una mejor respuesta adaptativa parece reducir el malestar emocional, especialmente en el caso de la depresión, con independencia de la edad o sexo de los pacientes.