Prevalence and factors associated with chronic wounds in older adults in primary care
Prevalencia y factores asociados con heridas crónicas en ancianos en la atención básica
Prevalência e fatores associados a feridas crônicas em idosos na atenção básica

Rev. Esc. Enferm. USP; 52 (), 2018
Publication year: 2018

ABSTRACT Objective:

To analyze the prevalence of pressure injuries, diabetic and vasculogenic ulcers and associated factors in older adults attended in primary care.

Method:

A cross-sectional, analytical study with older adults attended in the Family Health Strategy in a Brazilian municipality. Data collection was performed from January to March 2016 using interviews and evaluations of injuries. The variables were submitted to the multivariate logistic regression model using the odds ratio, with their respective 95% confidence intervals and significance set at <0.05.

Results:

339 older adults participated in the study. The mean age was 71.1 years, 67.3% were female, 44% were illiterate, 85% had low family income, 91.7% had underlying diseases, 37.2% had dietary restrictions, and 76.1% did not practice physical activity. The prevalence of pressure injury was 5.0%, diabetic ulcer 3.2%, and vasculogenic ulcer 2.9%. Not working and not regularly practicing physical activity increased the chances of presenting these injuries by 1.5 and 2.3 times, respectively. Being actively mobility and not having dietary restrictions were protective factors for not developing chronic wounds.

Conclusion:

The prevalence of injuries among older adults was high, and its occurrence is associated with socioeconomic and clinical characteristics.

RESUMEN Objetivo:

Analizar la prevalencia de lesión por presión, úlcera diabética y vasculogénica y factores asociados en personas mayores asistidas en la atención básica.

Método:

Estudio transversal, analítico, realizado con añosos asistidos en la Estrategia Salud de la Familia, en un municipio brasileño. La recolección de datos se realizó entre enero y marzo de 2016, utilizándose entrevista y evaluación de las lesiones. Las variables fueron sometidas al modelo multivariado de regresión logística mediante el odds ratio, con sus respectivos intervalos de confianza del 95% y significación fijada en <0,05.

Resultados:

Participaron en el estudio 339 ancianos. La edad media fue de 71,1 años, el 67,3% eran del sexo femenino, el 44% sin escolaridad, el 85% con ingresos familiares bajos, el 91,7% con enfermedades de base, el 37,2% con restricción alimentaria y el 76,1% no practicaban actividad física. La prevalencia de lesión por presión fue del 5,0%, úlcera diabética del 3,2% y úlcera vasculogénica del 2,9%. No desarrollar actividad laboral y no practicar actividad física regularmente aumentaron, respectivamente, en 1,5 y 2,3 veces las probabilidades de presentarlas. Tener movilidad activa y no tener restricción alimentaria fueron factores protectores para no desarrollar herida crónica.

Conclusión:

La prevalencia de heridas entre añosos fue elevada, y su suceso está asociados a las características socioeconómicas y clínicas.

RESUMO Objetivo:

Analisar a prevalência de lesão por pressão, úlcera diabética e vasculogênica e fatores associados em idosos assistidos na atenção básica.

Método:

Estudo transversal, analítico realizado com idosos assistidos na Estratégia Saúde da Família, em um município brasileiro. A coleta de dados foi realizada de janeiro a março de 2016, utilizando-se de entrevista e avaliação das lesões. As variáveis foram submetidas ao modelo multivariado de regressão logística por meio do odds ratio, com seus respectivos intervalos de confiança de 95% e significância fixada em <0,05.

Resultados:

Participaram do estudo 339 idosos. A idade média foi de 71,1 anos, 67,3% eram do sexo feminino, 44% sem escolaridade, 85% com renda familiar baixa, 91,7% com doenças de base, 37,2% com restrição alimentar e 76,1% não praticavam atividade física. A prevalência de lesão por pressão foi 5,0%, úlcera diabética 3,2% e úlcera vasculogênica 2,9%. Não desenvolver atividade laboral e não praticar atividade física regularmente aumentaram, respectivamente, em 1,5 e 2,3 vezes as chances de apresentá-las. Ter mobilidade ativa e não ter restrição alimentar foram fatores protetores para não desenvolver ferida crônica.

Conclusão:

A prevalência de feridas entre idosos foi elevada, e a sua ocorrência está associada às características socioeconômicas e clínicas.