Factors associated with the social, individual and programmatic vulnerability of older adults living at home
Factores asociados con la vulnerabilidad social, individual y programática de personas mayores que viven en domicilio
Fatores associados à vulnerabilidade social, individual e programática de idosos que vivem no domicílio

Rev. Esc. Enferm. USP; 53 (), 2019
Publication year: 2019

ABSTRACT Objective:

To verify the occurrence and factors associated to social, individual and programmatic vulnerability among older adults.

Method:

A household and cross-sectional survey conducted with 701 community-dwelling older adults. For evaluation of the individual component, we used the frailty phenotype; for the social component, the social vulnerability index was implemented; and for the programmatic component, the Index of access and use of health services. Descriptive and bivariate statistical analyzes and multinomial logistic regression were also carried out (p≤ 0.05).

Results:

It was verified that 15.7% of the older adults lived in areas of high social vulnerability, 31.8% were physically frail and had a moderate programmatic vulnerability score. Older people of a lower age, having lower education and income levels were more likely to live in areas of high or very high social vulnerability. The female gender and the high age groups increased the chances of the frailty condition. It was also observed that the older adults in the 70├ 80-year age group and having lower education were more likely to have medium programmatic vulnerability.

Conclusion:

The importance of primary care professionals to consider the multidimensional aspect of vulnerability in identifying older adults who need to be prioritized in health care is evidenced.

RESUMEN Objetivo:

Verificar la ocurrencia y los factores asociados con la vulnerabilidad social, individual y programática entre personas mayores.

Método:

Encuesta domiciliaria y transversal conducida con 701 personas mayores comunitarias. Para la evaluación del componente individual, se recurrió al fenotipo de la fragilidad; del social al Índice de Vulnerabilidad Social; y del programático al Índice de acceso y utilización del servicio sanitario. Se realizaron análisis estadísticos descriptivo y bivariado y regresión logística multinomial (p≤ 0,05).

Resultados:

Se constató que el 15,7% de los ancianos residían en áreas de elevada vulnerabilidad social, el 31,8% eran frágiles físicamente y con puntaje moderado de vulnerabilidad programática. Los ancianos con menores rangos de edad, escolaridad e ingresos presentaron mayores probabilidades de residir en áreas de elevada o muy elevada vulnerabilidad social. El sexo femenino y los elevados rangos de edad aumentaron las probabilidades de la condición fragilidad. También se notó que los ancianos de 70├ 80 años y menor escolaridad presentaron mayores probabilidades de tener una vulnerabilidad programática media.

Conclusión:

Se evidencia la importancia de que los profesionales de la atención primaria consideren el aspecto multidimensional de la vulnerabilidad en la identificación de las personas mayores que necesitan priorizarse en los cuidados sanitarios.

RESUMO Objetivo:

Verificar a ocorrência e os fatores associados à vulnerabilidade social, individual e programática entre idosos.

Método:

Inquérito domiciliar e transversal conduzido com 701 idosos comunitários. Para a avaliação do componente individual, recorreu-se ao fenótipo de fragilidade; do social, ao Índice de Vulnerabilidade Social; e do programático, ao Índice de acesso e utilização do serviço de saúde. Realizaram-se análises estatísticas descritiva e bivariada e regressão logística multinomial (p≤ 0,05).

Resultados:

Constatou-se que 15,7% dos idosos residiam em áreas de elevada vulnerabilidade social, 31,8% eram frágeis fisicamente e escore moderado de vulnerabilidade programática. Os idosos com menores faixas etárias, escolaridade e renda apresentaram maiores chances de residir em áreas de elevada ou muito elevada vulnerabilidade social. O sexo feminino e as elevadas faixas etárias aumentaram as chances da condição fragilidade. Também se observou que idosos com 70├ 80 anos e menor escolaridade tiveram maiores chances de possuir média vulnerabilidade programática.

Conclusão:

Evidencia-se a importância de os profissionais da atenção primária considerar o aspecto multidimensional da vulnerabilidade na identificação de idosos que precisam ser priorizados nos cuidados à saúde.