Rev. enferm. UFPE on line; 12 (6), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
descrever os desfechos, identificados na literatura, da gestação, parto e puerpério em mulheres
privadas de liberdade. Método:
revisão integrativa de artigos científicos publicados entre 2007 a 2017, nas
bases de dados Medline, Web of Science, LILACS e biblioteca virtual SciELO, utilizou-se os seguintes
descritores: “Prisão” (“Gravidez” OR “Parto” OR “Período pós-parto”), realizou-se a leitura crítica dos
resumos e textos completos na análise dos dados, ao final selecionou-se 12 artigos. Resultados:
o
acompanhamento pré-natal efetivo é realidade apenas em países desenvolvidos; a falha na comunicação entre
o sistema prisional e familiares de gestantes e puérperas, o uso de algemas durante o trabalho de parto e
parto, são fragilidades na assistência à esta parcela populacional. Destacam-se: mais incidência de partos
vaginais, o desenvolvimento de complicações como a hipertensão e infecção puerperal, dificuldades para o
estabelecimento do vínculo mãe-bebê, principalmente na amamentação. Conclusão:
os desfechos descritos
mostram as fragilidades que permeiam a assistência à esta parcela populacional. Os resultados reafirmam a
necessidade de melhorias na assistência e subsidiam o desenvolvimento de pesquisas interessadas em explorar
as relações entre o regime prisional e o ciclo gravídico-puerperal.(AU)