Infraestrutura e indicadores de adesão à higiene das mãos em unidade de terapia intensiva
Infraestructura e indicadores de adhesión a la higiene de manos en unidad de terapia intensiva
Infrastructure and hand hygiene compliance indicators in an intensive care unit

Rev. Baiana Enferm. (Online); 32 (), 2018
Publication year: 2018

Objetivo avaliar a infraestrutura e medir indicadores de adesão à higiene das mãos em Unidade de Terapia Intensiva. Método estudo de caso descritivo-exploratório, utilizando três instrumentos estruturados para registrar as características dos profissionais, a infraestrutura disponível e a adesão à higiene das mãos. Aplicado teste Qui-quadrado. Resultados as preparações alcoólicas eram insuficientes e as torneiras inadequadas. Foram monitoradas 516 oportunidades de observação e ocorreram 337 ações de higiene das mãos, obtendo-se média de adesão de 65,3%, majoritariamente higiene simples. Existiu diferença da adesão entre os profissionais, com maior taxa dos médicos (77,9%), seguida dos fisioterapeutas (73,8%), enfermeiros (72,1%) e técnicos de enfermagem (57,7%). O momento anterior ao contato com o paciente e antes da realização de procedimentos assépticos apresentaram menor adesão. Evidenciada maior adesão durante a manhã, e sem diferença entre dias da semana. Conclusão a infraestrutura insuficiente refletiu na baixa adesão à fricção antisséptica.
Objetivo evaluar la infraestructura y medir indicadores de adhesión a la higiene de manos en Unidad de Terapia Intensiva. Método estudio de caso descriptivo-exploratorio, utilizando tres elementos estructurados para registrar las características de los profesionales, la infraestructura disponible y la adhesión a la higiene de manos. Aplicado test Chi-cuadrado. Resultados las preparaciones alcohólicas eran insuficientes; los grifos, inadecuados. Fueron monitoreadas 516 oportunidades de observación, ocurriendo 337 acciones de higiene de manos, obteniéndose promedio de adhesión de 65,3%, mayoritariamente higienes simples. Existió diferencia de adhesión entre profesionales, con mayor tasa en médicos (77,9%), seguidos por los fisioterapeutas (73,8%), enfermeros (72,1%) y auxiliares de enfermería (57,7%). El momento anterior al contacto con el paciente y antes de realizar procedimientos asépticos presentaron menores adhesiones. Evidenciada mayor adhesión durante la mañana, sin diferencia entre días de la semana. Conclusión la infraestructura insuficiente se reflejó en la baja adhesión a la higiene antiséptica.
Objective assess infrastructure and measure hand hygiene compliance indicators in an intensive care unit. Method Descriptive, exploratory case study, using three structured instruments to record the characteristics of the professionals, infrastructure in the unit and hand hygiene compliance. A chi-square test was applied. Results the alcohol-based handrub formulations were insufficient and the taps were inappropriate. A total of 516 hand hygiene opportunities were monitored and, of these, hands were washed 337 times, corresponding to a mean compliance of 65.3%, mostly with routine washing.

Compliance differed among professionals:

physicians had the highest rate (77.9%), followed by physical therapists (73.8%), nurses (72.1%) and nursing technicians (57.7%). The moments prior to touching patients and before clean/aseptic procedures had the lowest compliance rate. There was greater compliance in the morning shifts, and no differences were noted between the days of the week. Conclusion insufficient infrastructure was reflected in low hand hygiene compliance.