Rev. enferm. UFPE on line; 12 (8), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
analisar as ações de humanização realizadas pelos enfermeiros na assistência ao parto e ao
nascimento. Método:
estudo quantitativo, de campo, descritivo e exploratório, com 30 enfermeiros que
atuam em um Centro Integrado de Saúde, por meio de um questionário. Os dados foram consolidados de
maneira descritiva e absoluta e apresentados em tabelas. Resultados:
os enfermeiros reconhecem que os
programas de humanização trazem benefícios às parturientes, ao recém-nascido e aos seus familiares, no
entanto, relatam que 63% das parturientes possuem resistência e, assim, não colaboram com as
recomendações e 73% responderam que a falta de conhecimentos e/ou a insensibilidade de alguns
profissionais de saúde quanto à importância da humanização do parto levam a uma resistência em realizar
uma assistência humanizada de qualidade. Conclusão:
os enfermeiros possuem limites na execução das ações
humanizadas na assistência ao parto como a estrutura física; acomodações inadequadas; dimensionamento da
equipe de enfermagem ineficaz; recursos materiais insuficientes; superlotação; profissionais insensibilizados e
resistência da parturiente em colaborar com determinadas situações.(AU)