Rev. enferm. UFPE on line; 12 (9), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
conhecer a taxa de adesão ao aleitamento materno exclusivo e as dificuldades que levam ao
desmame precoce. Método:
estudo quantitativo, observacional, com delineamento de correlação, envolvendo
102 mães de recém-nascidos internados no alojamento conjunto do SUS e convênio, no período de junho a
julho de 2017. Os dados foram produzidos pelo monitoramento do aleitamento materno por 180 dias em três
etapas distintas (30º; 90º e 180º dia) por meio de entrevistas com perguntas formalizadas pelo checklist
efetuado por contato telefônico. Em seguida, os dados foram transcritos na íntegra e analisados por
estatística descritiva e inferencial. Resultados:
a taxa de adesão ao aleitamento materno nos seis primeiros
meses de vida foi de 23,53%, considerada razoável segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). As
dificuldades mais apontadas foram leite insuficiente (32,93%) e introdução da suplementação (24,39%).
Conclusão:
a taxa de adesão ao aleitamento materno encontrada, classificada como “razoável” pela OMS,
ainda está abaixo do preconizado. As principais dificuldades referidas pelas mães ao amamentar fornecem
informações para que a equipe de saúde promova ações de promoção e incentivo à prática do aleitamento
materno.(AU)