Rev. enferm. UFPE on line; 12 (9), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
caracterizar o perfil epidemiológico da mortalidade neonatal na UTIN. Método:
trata-se de um
estudo quantitativo, de levantamento de situação de saúde, retrospectivo, utilizando-se a ficha de
investigação e a declaração de óbito do recém-nascido (RN), de janeiro de 2015 a dezembro de 2015,
realizado em uma maternidade de referência. Resultados:
a faixa etária materna com maior frequência foi
entre 16 e 25 anos. A taxa de óbitos foi maior entre mulheres com escolaridade até o ensino médio
submetidas ao parto cesáreo. Além disso, houve maior mortalidade entre RN com Apgar igual ou menor que
sete, tanto no primeiro minuto, quanto no quinto, com baixo peso ao nascer e com idade gestacional menor
do que 37 semanas. Em relação às causas de óbito neonatal, o diagnóstico de maior prevalência foi a
prematuridade seguida por anomalias e infecções perinatais. Conclusão:
os resultados mostraram que persiste
a necessidade de medidas que visem a melhorar a assistência prestada à gestante no pré-natal, parto e
puerpério, como, também, à melhoria na estrutura hospitalar e na capacitação dos profissionais da área da
saúde para auxiliar a redução da mortalidade neonatal.(AU)