Rev. enferm. UFPE on line; 12 (9), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
investigar a existência de Síndrome do Esgotamento Profissional e Transtornos Mentais Comuns em
enfermeiros oncologistas. Método:
estudo quantitativo, correlacional, com enfermeiros oncologistas. A coleta
de dados utilizou um roteiro semiestruturado e o inventário de Burnout de Maslach e Jackson (Maslach
Burnout Inventory-MBI). Resultados:
participaram 29 enfermeiros oncologistas, sendo a maioria do sexo
feminino, com média de idade 32,6 anos, e a prevalência de Transtornos Mentais Comuns foi de 27,6%. Houve
a presença das três dimensões sugestivas de Burnout em 6,9% dos enfermeiros; outros 6,9% em duas
dimensões, e 41,4% em, pelo menos, uma dimensão. As variáveis estresse e autoestima apresentaram
correlação significativa. Dentre essas dimensões, houve a correlação estatisticamente significativa de uma
delas e Transtornos Mentais Comuns. Conclusão:
os enfermeiros oncologistas apresentaram alto nível em
algumas das dimensões do Burnout. A contribuição deste estudo foi apontar que estes profissionais precisam
de medidas de prevenção e resolução da Síndrome do Esgotamento Profissional para auxiliar no
enfrentamento dos problemas cotidianos.(AU)