Rev. enferm. UFPE on line; 12 (11), 2018
Publication year: 2018
Objetivo:
investigar as dificuldades vivenciadas por enfermeiros na atenção básica frente aos usuários em
adoecimento mental. Método:
trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório, com 27
enfermeiros na Estratégia Saúde da Família. Realizou-se a coleta de dados por meio de um questionário e se
apresentaram os resultados em tabelas e discutidos com a literatura. Resultados:
constataram-se que os
enfermeiros entrevistados apresentaram tempo de serviço menor que dois anos (oito=32%); verificou-se que
24 (96%) deles compreendiam as ações pós-reforma psiquiátrica, entretanto, apenas um (04%) profissional
demostrou deter conhecimento para atender usuários em adoecimento mental; dos entrevistados, 60% (15)
responderam não apresentar dificuldades nessa ocasião; embora 72% (18) dos profissionais tenham
informado que não são resolutivos diante dos problemas, a maioria (56%=14) encaminha os casos para um
serviço especializado. Conclusão:
faz-se necessário, ainda que os enfermeiros conheçam a proposta da
reforma psiquiátrica, embora as atividades dispensadas na atenção básica para esse público não sejam
satisfatórias, que os profissionais se apoderem de conhecimentos tornando-se resolutivos a tudo o que diz
respeito ao processo de adoecimento mental.(AU)