Comparación de prácticas en salud sexual y reproductiva entre estudiantes de ciencias de la salud y de ingeniería de una institución de educación superior en Bogotá, Colombia, 2008
Comparison of sexual and reproductive health practices between students of health sciences and students of engineering in a higher education institution in Bogotá, Colombia, 2008
Comparação das práticas de saúde sexual e reprodutiva entre estudantes de ciências da saúde e de engenharia de uma instituição de educação superior em Bogotá, Colombia, 2008

Rev. colomb. enferm; 13 (1), 2016
Publication year: 2016

El objetivo de este estudio de corte transversal fue comparar las prácticas en salud sexual y reproductiva de un grupo de estu-diantes de ciencias de la salud y de ingeniería de una institución de educación superior en Bogotá, Colombia, en el año 2008. El tamaño de la muestra fue de 112 estudiantes de ciencias de la salud y 109 estudiantes de ingeniería. El 72% de los estudiantes de ingeniería y el 67,9% de ciencias de la salud tuvieron su primera relación sexual entre los 15 y 18 años. La frecuencia de embarazos es mayor en las estudiantes de ciencias de la salud (20% vs. 7,6%). El nivel de conocimientos en anticoncepción fue superior en los estudiantes de ciencias de la salud (74,1% vs. 50,5%). Se presentan similitudes en el nivel de conocimiento sobre las infecciones de transmisión sexual, 96,4% en ciencias de la salud y 92,7% en ingeniería.

No se realizan la citología cervicouterina:

69,4% de las estudiantes de las ciencias de la salud y 61,9% de ingeniería. El 85,7% de los hombres en las ingenierías y el 58,3% de las ciencias de la salud no realizan el autoexamen de testículo. Se concluye que, pese a que los estudiantes de ciencias de la salud tienen un mayor nivel de conocimiento relacionado con la salud sexual y reproductiva, los resultados indican similitudes al compararlos con ingeniería; por lo tanto, tener formación en este aspecto no siempre significa que estos conocimientos sean llevados a la vida propia para el ejercicio de una sexualidad responsable.
The purpose of this cross-section study was to compare the sexual and reproductive health practices of a group of health sciences students and engineering students of a higher educa-tion institute in Bogota, Colombia in 2008. The sample size was 112 health sciences students and 109 engineering students.72% of engineering students and 67.9% of health sciences students had their first sexual relationship between 15 and 18 years of age. The frequency of pregnancy is greater in health sciences students (20% vs. 7.6%). The level of knowledge of contraceptives was greater in students of health sciences (74.1% vs. 50.5%). There were similarities in the level of knowledge about sexually transmitted diseases, 96.4% in health sciences and 92.7% in engineering. 64.4% of health sciences students and 61.9% of engineering students did not carry out a cervical cytology. 85.7% of male engineering students and 58.3% of male health sciences students do not carry out self-exami-nation of the testicles. It is concluded that despite health sciences students having a higher level of knowledge related with sexual and reproductive health, the results indicate simi-larities with the behavior of engineering students; therefore, having formation in this aspect does not always mean that the knowledge will lead to a life proper for the exercising of sexual responsibility.
O objetivo deste estudo de coorte transversal foi comparar as práticas na saúde sexual e reprodutiva de um grupo de estudantes de ciências da saúde e de engenharia de uma insti-tuição de educação superior em Bogotá, Colômbia, no ano de 2008. O tamanho da amostra foi de 112 estudantes de ciências da saúde e 109 estudantes de engenharia.72% dos estudantes de engenharia e 67,9% de ciências da saúde tiveram sua primeira relação sexual entre 15 e 18 anos. A frequência de gravidez é maior nas estudantes de ciên-cias da saúde (20% vs. 7,6%). O nível de conhecimento sobre anticoncepcionais foi superior nos estudantes de ciências da saúde (74,1% vs. 50,5%). Semelhanças são apresentadas no nível de conhecimento sobre as doenças sexualmente trans-missíveis, 96,4% em ciências da saúde e 92,7% em engenharia.

Não realizam a citologia cervical:

69,4% das estudantes de ciências da saúde e 61,9% de engenharia. 85,7% dos homens na engenharia e 58,3% de ciências da saúde não realizaram o autoexame dos testículos. Conclui-se que, apesar de os estu-dantes de ciências da saúde apresentarem um nível maior de conhecimento relacionado à saúde sexual e reprodutiva, os resultados indicam semelhanças ao compará-los com a engenharia. Portanto, ser formado neste assunto nem sempre significa que estes conhecimentos sejam levados à vida pessoal para o exercício de uma sexualidade responsável.