A experiência da co-residência para idosas em família intergeracional
Publication year: 2007
As transformações causadas pelo envelhecimento populacional, além de promover desenvolvimento, investimento, distribuição de renda, flexibilidade da mão-de-obra, estimula a convivência com a família, principalmente as relações intergeracionais, igualdade social e de gênero e das diversas formas de gestão econômica, social e política. O Brasil vem envelhecendo de forma rápida e intensa, apesar disso, pouco se conhece a situação dos idosos convivendo com suas famílias, ou seja, o número e a condição dos idosos que moram com seus filhos, genros, noras e netos. Com o objetivo de identificar a experiência dos idosos que co-residem com filhos (genros/noras) e netos. Utilizamos o método de pesquisa qualitativa de caráter descritivo. A população estudada foi composta por 13 idosas, residentes em Maringá-Pr, onde os idosos representam 8,9% da população. Todos os preceitos éticos preconizados pela Resolução 196/96, Ministério da Saúde, foram cumpridos. As entrevistas foram realizadas de junho a agosto de 2007. Para a coleta das informações foi utilizado entrevista semi-estruturada, e os dados obtidos foram analisados utilizando-se a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo. O resultado deste estudo nos mostra que as idosas co-residem com a família em virtude de sua viuvez/solidão e de necessidades econômicas, de moradia, emocional e de ajuda, demonstrada pelos filhos. Elas prestam ajuda à seus filhos e netos e são o ponto de apoio da família, quando em necessidade ou situação de risco. A convivência em família é considerada boa e muito boa, as idosas relatam que se sentem bem e felizes como cuidadoras e protetoras da família, já que a co-residência lhes possibilitou um tipo de vida, permeada por atividades compartilhada com os membros da família, onde elas se sentem amadas, respeitadas, valorizadas e cuidadas. Relatam autonomia financeira, com fonte de renda advinda de aposentadoria, benefícios previdenciários e atividades de trabalhos informais. Utilizam sua renda para despesas pessoais e/ou como ajuda nas despesas da família e tem consciência do poder que exercem sobre a família. Cuidam da saúde, principalmente para manterem-se independentes fisicamente. Chefiam e são chefiadas em seus lares e não trocariam a convivência com seus filhos, genros, noras e netos, pela solidão. Em sua maioria elas não referem violência física, mas algumas relatam violência verbal. Concluímos que co-residir em família, é uma forma de cuidado mutuo, no qual há interação, troca de experiência, ajuda e apoio entre as gerações.
The changes because of population aging over there to promote research, investment, income distribute, labor flexibility, and encourage living with family, specially generation relationship, social and gender equality and kind of economical, social and politic management .The Brazilian population was getting old intense and quickly, nevertheless, little get know about the situation of elderly who live theirs family, in other words, the number and condition of elderly who live theirs sons, sons-in-law, daughters-in-law and grandchildren. With the goal to identify the elderly experiences that live with their sons (sons-in-law/daughters-inlaw) and grandchildren, we use the qualitative research method of descriptive character. The population was study was composing to 13 elderly women residents in Maringá-Pr, where the elderly represent 8, 9% this population. All ethical precepts established for to Resolution 196/96, Health Department, were fulfilling. The interviews was realized July to August 2007. To collection the information was use semi-structured interview and the piece of information to get were analyzed through of the methodology of Collective Subject Discourse. The results this paper was that these elderly women co-reside with theirs family because are widow, solitary, economical, residence and emotional necessities, to prove for sons. Also auxiliary theirs sons and grandchildren and are support point of the family when risk situation. The live together in family is considered very well and the elderly women relate that to feel yourself and happy with career of and protector her family, since the co-residence possibility to her a life involved to activities whit family members where they feel loved, respected, valued and cared. They relate financial autonomy, with pension source of income, Social Security benefits and informal work. Use their income to personal expense and/or with family expense, and are aware of power about family. They take care of health to maintain themselves physically independents. They lead and are leading in their homes and wouldn’t change the live together with sons, sons-in-law, daughters-inlaw and grandchildren however solitude. Although didn’t reveal physical violence, they sad about verbal violence. We concluded that co-resided in family is mutual care form, since participate activity the everyday family with change experience, help and support between generations.
Las transformaciones ocasionadas por el envejecimiento poblacional además de promover el desarrollo, inversión, distribución de renta, flexibilidad de mano de obra, estimula la convivencia con la familia principalmente las relaciones intergeneracionales, igualdad social y de género y en las diversas formas de gestión económica, social y política. La población brasileña está envejeciendo de manera rápida e intensa, a pesar de esto, poco se conoce sobre la situación de los ancianos que co-residen con sus familias, o sea, el numero y las condiciones de personas grandes que viven con sus hijos, yernos, nueras y nietos. Con el objetivo de identificar la experiencia de los ancianos que conviven con sus hijos (yernos/nueras) y nietos. Utilizamos el método de investigación cualitativa de carácter descriptivo. La población investigada fue compuesta por 13 ancianas, residentes en la ciudad de Maringa- PR, en donde los ancianos representando 8,9% de la población. Todos los preceptos éticos determinados por la Resolución 196/96, Ministerio de la Salud, fueran cumplidos. Las encuestas fueran realizadas de Junio hasta Agosto de 2007. Para la colecta de las informaciones fue utilizada entrevista semiestructurada y los datos obtenidos fueran analizados utilizándose la metodología del Discurso del Sujeto Colectivo. El resultado de este estudio demuestra que estas señoras mayores conviven con su familia en virtud de su viudez/soledad y de necesidades económicas y de morada, emocional y de ayuda, demuéstrala por los hijos. Prestan ayuda a sus hijos y nietos y son el punto de apoyo de la familia cuando en necesidad o situación de riesgo. La convivencia en familia es considerada muy buena y las ancianas describen que siéntense muy bien y felices como las cuidadoras y protectoras de la familia, ya que la convivencia posibilitó a ellas una forma de vida llena de actividades compartidas con los miembros de la familia, en la cual siéntense amadas, respetadas, valorizadas y cuidadas. Las ancianas relatan autonomía financiera y tienen como fuente de renta la jubilación, beneficios de la previdencia social y actividades de trabajos informales. Utilizan su renta para los gastos personales y/o ayuda en los gastos de la familia, y tienen conciencia del poder que ejercen sobre la familia. Cuidan de la salud, principalmente para que se mantengan independientes físicamente. Lideran y son lideradas en sus hogares y no cambiarían la convivencia con sus hijos, yernos, nueras y nietos por la soledad. En su mayoría no relatan violencia física, todavía, con relatos de violencia verbal. Concluimos que co-residir en familia es una manera de cuidado mutuo, en el cual ocurre interacción, cambio de experiencias, ayuda y apoyo entre las generaciones.