Atitudes dos pais perante a criança com febre
Publication year: 2015
Enquadramento – A fobia da febre contínua a subsistir na atualidade, levando muitos pais a ficar ansiosos perante a febre no seu filho, refletindo-se em atitudes menos adequadas. Objetivos – Identificar se as variáveis sociodemográficas se repercutem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; analisar se as variáveis contextuais da criança interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre; averiguar se as variáveis fontes de informação sobre a febre interferem nas atitudes dos pais/acompanhantes face à criança com febre. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica, variáveis clínicas, fontes de informação, conhecimento e atitudes perante a criança com febre. A amostra é do tipo não probabilística por conveniência, constituída por 360 pais/acompanhantes de crianças na consulta de Vigilância de Saúde Infantil e Juvenil. Resultados – Amostra é maioritariamente feminina (51.7%), sendo as mulheres, em média (M=34.78 anos .7.976 anos), mais velhas comparativamente aos homens. As principais fontes de informação sobre a febre foram o médico de família, o enfermeiro, os familiares e a experiência própria. O sexo, a idade, a zona de residência e as habilitações literárias são variáveis que interferem nas atitudes dos participantes perante a criança com febre. Existe uma probabilidade de 63.9% de atitudes não adequadas perante a criança com febre.
Conclusão:
Os resultados indicam que as atitudes da maioria dos pais/acompanhantes face à criança com febre são desadequadas. O que justifica que os pais/acompanhantes têm de ser mais esclarecidos, fazendo-se uma contextualização e desdramatização sobre o significado da febre, realçando aos pais a sua importância como mecanismo protetor do organismo no combate à infeção, alertando-os para os sinais de alarme que justificam a observação profissional atempada e para a adoção de atitudes adequadas.
Background – The phobia of continuous fever to exist today, leading many parents to be anxious before the fever in your child, reflected in less appropriate attitudes. Objectives - Identify whether the sociodemographic variables are reflected in the attitudes of parents / caregivers face the child with fever; consider whether contextual variables affect the child in the attitudes of parents/caregivers face the child with fever; ascertain whether the variables information sources fever interfere in the attitudes of parents / caregivers face the child with fever. Methods - - Quantitative study, transversal, descriptive and correlational, held in a nonprobabilistic convenience sample consisting of 360 parents / caregivers of children in Child Health consultation in public health institutions in the center of Portugal. It used a self-report questionnaire with sociodemographic, fever, Child and knowledge about the disease. Results - Sample is mostly female (51.7%), with women on average (M=34.78 years .7.976 years), older compared to men. The main sources of information about fever were the family doctor, the nurse, the family and the experience itself. The sex, age, area of residence and educational attainment are variables that affect the attitudes of participants before the child with fever. There is a probability of 63.9% of inadequate attitudes towards children with fever.