Avaliação das dificuldades e sobrecarga do cuidador informal de idosos dependentes
Publication year: 2012
Ter ao cuidado um familiar portador de Alzheimer ou de outra demência não é tarefa esperada pelas famílias. Assim, o cuidador principal tem que consciencializar-se que deve auto cuidar-se para poder cuidar melhor, tentar implicar a família no cuidado, planificar o tempo de cuidado para poder obter um tempo de descanso. Na possibilidade do cuidador não ter ajuda familiar poderá optar por um recurso social disponível. O presente estudo tem como objetivo avaliar as dificuldades e a sobrecarga do cuidador informal de pessoas portadoras de um quadro demencial. Para tal desenhou-se um estudo descritivo e analítico de carácter transversal, tendo-se aplicado um questionário, a uma amostra de 52 Cuidadores familiares que recorrem à Asociación de familiares de enfermos de Alzheimer e otras demencias de Galicia (AFAGA) e cujos familiares são utentes desta associação. Os cuidadores são maioritariamente do género feminino, casadas, filhas do idoso dependente e com estudos primários. A idade média apresentada é de 58,25 anos, a maior representatividade recai nas pessoas que têm maior ou igual a 70 anos. Os resultados obtidos na escala de sobrecarga permitem verificar que os prestadores de cuidados entrevistados obtiveram pontuações médias superiores ao valor médio teórico no global da escala de sobrecarga e em todas as dimensões à exceção da relação interpessoal. Verificou-se a existência de sobrecarga intensa em 61,5% dos cuidadores, sobrecarga ligeira em 15,4% e sem sobrecarga, 23,1%. Os resultados obtidos na escala das dificuldades permitem verificar que os cuidadores familiares entrevistados obtiveram pontuações médias superiores ao valor médio teórico no global da escala das dificuldades e em todas as dimensões subjacentes.
Tener al cuidado un familiar con Alzheimer o otra demencia degenerativa no es una tarea esperada por las familias. Así, el cuidador principal tiene que considerar su auto-cuidado para poder cuidar mejor, implicar la familia en el cuidado, planear el tiempo del cuidado así como obtener un tiempo de respiro. En la posibilidad del cuidador no tener ayuda familiar podrá recoger a un recurso social disponible. El presente estudio tiene como objetivo valorar las dificultades y la sobrecarga del cuidador familiar de personas portadoras de un cuadro demencial. Por eso, se ha dibujado un estudio descriptivo y analítico de carácter transversal, teniendo se aplicado un cuestionario a una muestra de 52 cuidadores familiares que recojan a la asociación de enfermos de Alzheimer e otras demencias de Galicia (AFAGA) y cuyos familiares son utilizadores de la asociación. Los cuidadores son mayoritariamente del sexo femenino, casadas, hijas del mayor dependiente y con estudios primarios. La edad media presentada es de 58,25 años, la mayor representatividad recae sobre las personas con edad superior o igual a 70 años. Los resultados obtenidos en la escala de sobrecarga permiten comprobar que los cuidadores encuestados obtuvieran puntuaciones medias superiores en el global de la escala de sobrecarga y en todas las dimensiones, excepto de la relación interpersonal. Los resultados obtenidos en la escala de las dificultades permiten comprobar que los cuidadores familiares encuestados obtuvieran puntuaciones medias superiores al valor medio teórico en el global de la escala de las dificultades en todas las dimensiones.