Competência emocional nos fisioterapeutas da rede nacional de cuidados continuados integrados

Publication year: 2013

O presente estudo foi delineado com a finalidade de elaborar uma imagem diagnóstica de perfil em Competência Emocional (CE) – conceito aqui assumido como objeto de estudo - dos Fisioterapeutas da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, para projetar uma eventual intervenção formativa nesta comunidade. Os Objetivos concentraram-se em reconhecer, num primeiro momento cronológico, os comportamentos e atitudes que identificam as cinco capacidades da C.E. (Autoconsciência, Gestão de Emoções, Automotivação, Empatia e Gestão de Emoções em Grupos) destes profissionais, para, num segundo momento, se aceder aos comportamentos ou atitudes considerados mais perturbadores, e portanto, aos pontos críticos de intervenção, comprovando assim a pertinência – ou não - para uma formação nesta área de desenvolvimento humano, aqui assumida como a Educação Emocional. Para aceder a estes objetivos, foi levado a cabo um estudo exploratório, quantitativo e correlacional, tendo como amostra respondente 58 Fisioterapeutas da RNCCI - concretamente nas Unidades de Internamento – sendo 49 do género feminino e 9 do género masculino e com idades compreendidas maioritariamente dos 21 aos 30 anos. Os dados recolhidos a partir das respostas da amostra ao instrumento de recolha de dados – Escala Veiga de C.E. (EVCE) (Veiga-Branco, 2005, 2007), aplicado via on line através do Google Docs - foram submetidos a diferentes procedimentos estatísticos: inicialmente através de estatística descritiva, seguida de estudos correlacionais com respetiva significância estatística, obtendo assim quais as capacidades que expressam o perfil atitudinal e comportamental da C.E. Os resultados das correlações entre as capacidades e a Competência Emocional são positivas e muito fortes, no entanto, neste perfil a amostra revela um perfil diferente do apresentado em construto teórico. O facto de os Fisioterapeutas expressarem que só “Por Norma”, vivem as capacidades de Gestão de Emoções, Gestão de Emoções em Grupos e de Automotivação, revelam necessidade de intervenção de Educação Emocional nestas destrezas, como forma promotora da sua C.E..
The present study was designed with the aim of developing a diagnostic imaging profile in Emotional Competence (EC) – a concept adopted here as an object of study – the National Network of Physiotherapists of Continuous Care, to design a possible training in this community. Objectives focused on recognizing, at first chronological, behaviors and attitudes that identify five capabilities of EC (Self-Awarness, Emotions Management, Self Motivation, Empathy and Emotions Management Groups) of these professionals, for, second, if access behaviors or attitudes considered more disturbing, and therefore the critical points of intervention, thus proving the relevance – or not – for training in this area of human development, here assumed to Emotional Education. To reach these goals, it was carries out an exploratory study, quantitative and correlational, and a sample of 58 RNCCI Physiotherapists respondents – specifically in Inpatient Units – which 49 females and 9 males and aged mostly from 21 at age 30. The data collected from the responses of the sample to the instrument for data collection – Escala Veiga de Competência Emocional (EVCE) (Veiga-Branco, 2005, 2007) on line through Google Docs – were subjected to different statistical procedures: initially through descriptive statistics, followed by correlational studies with respective statistical significance, thereby obtaining what capabilities express attitudinal and behavioral profile of EC. The results of the correlations between the capabilities and Emotional Competence are positive and very strong, however, in this profile the sample reveals a different profile presented in the theoretical construct. The fact that Physiotherapists only express “By Norma”, living skills Management Emotions, Emotions Management Groups and Self Motivation, reveal the need for intervention of Emotional Education in these skills as a way of promoting their EC.