Publication year: 2012
Introdução:
O envelhecimento representa a passagem do tempo, não uma patologia, sendo um processo natural e fisiológico. No idoso, as fraturas da extremidade superior do fémur, representam um sério problema devido às elevadas incapacidades que causa e as suas consequências. Objetivo:
Identificar a incapacidade funcional e em que medida as variáveis sociodemográficas, clínicas e funcionalidade familiar a influenciam. Metodologia:
Foi realizado um estudo transversal, analítico e comparativo, empregando uma metodologia do tipo quantitativo, utilizando para o efeito uma amostra não probabilística por conveniência, constituída por 60 idosos do concelho de Viseu com fratura da extremidade superior do fémur há 6 meses. O instrumento de medida utilizado foi um questionário, a Escala de Apgar Familiar e Escala de Barthel Modificada. Resultados:
A população estudada é maioritariamente feminina, com uma média de idades de 78,5 anos, casada, residente em meio rural. Têm como habilitações o 1º ciclo de estudos, sem apoio institucional e com baixos rendimentos. No final dos 6 meses após fratura da extremidade superior do fémur, verificamos que 40% dos doentes são independentes na capacidade funcional, 33,3% têm uma dependência elevada, 16,7% uma dependência moderada e apenas uma minoria apresenta um nível de dependência reduzida (5%) e muito elevada (5%). As variáveis que influenciaram significativamente a capacidade funcional são:
idade, estado civil, habilitações literárias, apoio institucional, situação económica, tipo de cirurgia e a reabilitação. Conclusão:
As variáveis que mais influenciam na capacidade funcional são: a idade, em que com o seu aumento diminui a capacidade funcional; o nº de sessões de reabilitação, pois quantas mais sessões de reabilitação realizarem mais aumenta a sua capacidade funcional.
Introduction:
Aging is the passage of time, not a disease, being a natural and physiological process. In the elderly, fractures of the upper end of the femur, is a serious problem due to the high disability that causes and its consequences. Objective:
Identify the functional disability and the extent to which sociodemographic, clinical and family functioning influence it. Methods:
We conducted a cross-sectional study, analytical and comparative, employing a quantitative methodology, using for this purpose a non-probabilistic sample of convenience consisting of 60 seniors in the municipality of Viseu with fracture of the upper end of the femur for 6 months. The measuring instrument was a questionnaire, the Family Apgar Scale and Modified Barthel Scale. Results:
The study population was predominantly female, with a mean age of 78.5 years, married, residing in rural areas. They have qualifications as the 1st cycle of studies, without institutional support and low income. At the end of six months after fracture of the upper end of the femur, we found that 40% of patients were independent in the functional capacity, 33.3% have a high dependence, 16.7% and a moderate dependence and only a fraction has a degree of low dependence (5%) and high dependence (5%). The variables that significantly influenced the functional capacity are:
age, marital status, education, institutional support, economic status, type of surgery and rehabilitation. Conclusion:
The variables that most influence the functional capacity are: age, that when increases, age decreases the functional capacity; the number of rehabilitation sessions, because as the rehabilitation sessions held increases the more increases its functional capacity.